A análise a ser feita é, de uma certa forma, simples. Dois aspectos necessitam ser vistos. Primeiramente, se o candidato tem trabalho prestado à sociedade e também seus projetos para caso for eleito. A primeira a ser citada é a análise do que o candidato realizou de serviços em sua comunidade, tais como benfeitorias nos bairros, esclarecimentos às pessoas ali da sua comunidade, enfim, ajuda e prestação de serviço à uma parcela da população.
O segundo quesito é um dos mais interessantes, que são as propostas para a nossa cidade. Vemos que nesta eleição existem propostas mirabolantes de candidatos e, o pior de tudo, o despreparo que eles se encontram. Façamos uma análise dos projetos mais bem elaborados, capacitados e que estão à altura da administração da nossa prefeitura, pois não adianta prometermos coisas impossíveis.
Percebo que nossa cidade já não está mais tão iludida nessa questão. Assim, questione a melhor proposta, o melhor projeto, o melhor candidato. Observe se ele está preparado para se deparar com questões de administração pública, economia local, orçamento, história regional, quesitos fundamentais para cada candidato que se pretende tomar um posto seja ele na Câmara de Vereadores ou na prefeitura.
A cada dia que passa, as estruturas socioeconômicas, culturais das cidades vão exigindo gestores cada vez mais eficientes naquilo que se propõem. Rondonópolis está em uma situação que a cada prefeito que entra tem que superar o gestor anterior, arrojando em seus desafios e propor melhorias ainda mais eficientes que seu antecessor.
E a nós eleitores, sejamos mais exigentes e cobrar bons projetos capazes de ajudar a população. Não deixemos vender nosso voto por dinheiro sujo ou favores, sejamos honestos com nós e com os outros, lembrem-se que a política nacional tem a cara de seu povo. Ou queremos continuar a ser motivo de chacota internacional por tantos escândalos em nossa história?
(*) José Olavo Pio é acadêmico de Engenharia Civil em Rondonópolis – Email – [email protected]