Não é meu objetivo aprofundar-me no processo de cloração da água ou algo similar. Pretendo apenas utilizar tal exemplo e aplicá-lo ao nosso cotidiano.
Não são raras as vezes em que nos deparamos com situações desafiadoras e, algumas, desanimadoras. Nossas vidas, porém, já vêm ‘cloradas’, toda a sujeira mais rude já foi retirada. Podemos, inclusive, ‘consumi-la’ tal qual está. Ah, mas pra que ficar com o bom se podemos ter o melhor, não é?
É este o ponto ‘x’: quantas e quantas vezes optamos por ficar com o bom por estarmos acomodados? Quanta coisa boa já deixamos de ter por não termos tido coragem de ir atrás? Quantos amores já se passaram por não lutarmos por eles?
Se nos contentarmos apenas com o cloro que nossas vidas trouxeram com elas, jamais saberemos o que estamos perdendo. Então, precisamos tomar uma boa dose de ânimo e coragem, ferver e filtrar nossas vidas, eliminando tudo o que possa nos impedir de avançar.
Cá entre nós, deixar de ter o extraordinário porque uma preguicinha à toa impede de ir à luta é coisa de gente fraca, não?
(*) Daiane Oliveira é acadêmica de Ciências Contábeis em Rondonópolis – e-mail: [email protected]