Eu embriagava em teu inigualável perfume
Lá fora vi um bando de vaga-lumes
Que assistia nossas cenas impunes
Eu introduzia todo meu amor
Que jamais se resume
Ali em tuas curvas e vias
Mas eu tão somente seria,
Seu homem.
Inteiro, leve como a alma
Escorrendo de paixão
Junto ao teu transpirar.
Agora acalme se e vem
Deite aqui na palma de minha mão
Entrega-se de vez,
Não esconda nada do que sabe
E saiba que muito provável irá voltar
Talvez pra me tocar, sentir
Impossível que haverá alguém a impedir.
Pois você é luz que brilha,
É segredo absoluto,
Margem encantada de uma ilha,
Serenas ondas que vem
Inibindo se frente à tua sensualidade
Elas lavam e levam toda timidez
Deixando-a despida pronta pra amar
Até o nascer do sol.
Estamos no ar, nosso lar
Que façamos de tudo
Pois o amor é mudo.
(*) Francisco Assis Silva é bombeiro militar
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