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, 16 junho 2024
 
 

Literatura Infantil: Um Olhar pelas Crianças Atípicas

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(*) Ana Maria
(*) Clarice Rodrigues
(*) Gislaine Schon
(*) Grasielle Batista
(*) Ilma Alves
(*) Raquel Rocha

A literatura infantil desempenha um papel crucial no desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças, estimulando a imaginação, promovendo a aquisição da linguagem e ensinando valores importantes. No entanto, é essencial que essa forma de arte seja inclusiva, atendendo às necessidades de todas as crianças, incluindo aquelas com diferenças cognitivas, emocionais ou físicas, muitas vezes referidas como “crianças atípicas” ou com necessidades especiais. Este artigo explora a importância da literatura infantil inclusiva e como ela pode ser benéfica para crianças atípicas.

Crianças atípicas são aquelas que demonstram características ou comportamentos que estão fora do espectro considerado típico ou “normal” para a idade delas. (Braga, 2012) Essas diferenças podem se manifestar em diversas áreas do desenvolvimento, incluindo cognição, linguagem, comportamento, habilidades sociais e emocionais.

Em resumo, crianças atípicas são uma parte valiosa e diversificada da sociedade, e a aceitação, inclusão e apoio apropriados são fundamentais para promover seu bem-estar e desenvolvimento. (Braga, 2012) Cada criança é única, e o objetivo deve ser ajudá-las a alcançar seu pleno potencial, independentemente de suas diferenças. Assim a inclusão é um princípio fundamental na educação e na sociedade como um todo. Isso significa que todas as crianças, independentemente de suas diferenças, devem ter a oportunidade de participar plenamente na vida e na aprendizagem. (KAERCHER, 2010) A literatura infantil inclusiva desempenha um papel fundamental na realização desse princípio.

Em conclusão, a literatura infantil inclusiva desempenha um papel crucial na promoção da inclusão e da compreensão das crianças atípicas. Ela oferece uma oportunidade valiosa para que todas as crianças aprendam sobre a diversidade, desenvolvam empatia e vejam a si mesmas e aos outros de maneira positiva. Portanto, é importante continuar a expandir o acesso à literatura infantil inclusiva e a integrá-la de forma eficaz nas práticas educacionais e familiares. Através desse esforço conjunto, podemos criar um mundo onde todas as crianças tenham a oportunidade de se sentir representadas, valorizadas e incluídas.

Referencial teórico
BRAGA, I. S., ROSSI, T. M. F., Desenvolvimento da criança com espectro de autismo na abordagem histórico-cultural de Vygotsky. Educação Saberes e Práticas. 2012. Disponível em: http://revistas.icesp.br/index.php/SaberesPratica/article/view/35
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
KAERCHER, Gládis Elise Pereira da Silva. Literatura infantil e educação infantil: Um grande encontro. Cadernos de formação: Formação de professores. Educação Infantil, princípios e fundamentos. São Paulo: Unesp, v.3, p. 135-142, 2010. Disponível em:https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/361/3/D14_Caderno.pdf

(*) Ana Maria da Silva, Clarice Rodrigues Santana, Gislaine Schon, Grasielle Batista de Carvalho, Ilma Alves de Oliveira e Raquel Rocha Drews Valadares são professoras da Educação Infantil na Rede Municipal de Rondonópolis

 

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