Eu descia a Raimundo de Matos
Caia uma chuva fina
Com uma pequena sombrinha
Eu vi uma linda menina
Com um sorriso nos lábios
Esbelta, meiga e granfina
Ela atravessou a rua
E veio me cumprimentar
Ao apertar sua mão
Não resisti sem chorar
Seu olhar era tão puro
Que me fazia delirar
Lilian querida como vai?
Eu vou indo muito bem
Li seu poema no A TRIBUNA
Os meus pais o leram também
Ficamos todos encantados
Que repertório você tem!
Vim para lhe agradecer
E sua mão apertar
Continue a escrever
Você não pode parar
Senti um desejo imenso
De em meus braços lhe apertar
Até breve minha netinha
Foi o que consegui falar
Deus te conserve meiga e pura
E queira lhe abençoar
E vim embora flutuando
Com o coração a pulsar!
(*) Valdir Xavier é poeta e morador em Rondonópolis