Era uma da madrugada
Tudo estava muito claro
As estrelas meio apagadas
Eu perguntei, e a minha
Estará também ofuscada?
Tudo ali ao meu redor
Era sinônimo de bonança
As folhas da minha árvore balançavam
Ao sopro da brisa mansa
Frente a grade que me cercava
Me senti em segurança
Rezei as minhas orações
Fiz a Deus alguns pedidos
E também agradeci
Tantos favores recebidos
Quem recorre às minhas preces
Jamais será esquecido
Depois voltei para dentro
Li um trecho da Escritura
Meditando o quanto Deus
É bom para as criaturas
Perdoa nossos pecados
E nos dá pão com fartura
É por isso que eu sempre rezo
Ajoelhado e de pé
Assisto as missas que posso
Afirmando minha fé
Quando a memória não falha
Pois já estou meio lelé!
(*) Valdir Xavier é poeta e morador em Rondonópolis
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