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Medicina preventiva e não medicina curativa

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noA epidemia de dengue no Rio de Janeiro foi atribuída pelo presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, a equívocos cometidos pelos gestores públicos do setor de saúde. Afirma ainda que ‘os gestores optam pelo modelo equivocado, que prioriza os hospitais, os medicamentos e o profissional médico, em detrimento da prevenção’.
O Brasil todo é vítima dos equívocos cometidos pelos gestores públicos. Isto parte do Ministério da Saúde e espalha-se pelo País todo.
A medicina preventiva envolve ações de controle de vetores, trabalho que deveria ser eficiente, mas não é. Gestores preferem ‘montar o circo da dengue’ com som, mídia e muito obaoba.
Tem show, tem apresentações, enfim é uma vitrine política. De tudo que já vi ser realizado nestes mutirões são exames de glicemia e alguns encaminhamentos médicos. (e isto é bom para a população), apenas isto.
Cortes de cabelo, serviços de manicure… A importância destas ofertas passa pelo lado social, pois são gratuitos. Mas e a dengue fica onde neste contexto?
“Batista Júnior considera que parte dos problemas de gestão na saúde pública brasileira já começa na escolha dos ocupantes dos cargos mais importantes do setor. Segundo ele, seriam nomeadas pessoas sem preparação adequada para as funções”.
Novamente, Batista Jr. mostra com clareza uma das graves causas de epidemias no Brasil: pessoas sem conhecimento (e sem comprometimento com a saúde pública) são nomeadas e assumem cargos que dependem de decisões rápidas e corretas, pois destas depende a saúde da população.
A situação pode ficar muito agravada (e está) em função da “designação para cargos nas secretarias e serviços de saúde para atenderem a interesses de grupos e corporações organizadas, a interesses político partidários. A Saúde não pode ser gerida desta forma e utilizada como moeda política. Tem que ser administrada com viés altamente técnico”, conclui.
Que podemos nós, população, fazer? Aceitar calados? Cada família que perde alguém devido a dengue, leishmaniose ou outra doença negligenciada tem que reagir e cobrar. Existe o Ministério Público para defender o cidadão. Denuncie. Vá ao Tribunal de Contas, ele existe para vigiar o uso do dinheiro público.

(*) Beatriz Antonieta Lopes é bióloga graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT. Curso em Entomologia Médica

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  1. A bióloga Beatriz Lopes, particular amiga, a qual chamamos carinhosamente de “Bia” pos o dedo exatamente no cerne da questão: menos política e cabide de emprego e mais técnicos e técnicas de prevenção. Pagamos com vidas humanas por negligência e vaidades pessoais à níveis de Brasil.

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