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Rondonópolis
, 17 junho 2024
 
 

Uma Oposição Justa e Sábia

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Tenho acompanhado, pela imprensa local, notadamente pelo atuante jornal A TRIBUNA, o desenrolar das atividades iniciais da nossa Câmara Municipal – constituída de doze vereadores –, bem como da Prefeitura Municipal, agora sob a administração do ex-deputado estadual José Carlos Junqueira de Araújo (PMDB), popularizado como Zé Carlos do Pátio. Entre uma e outra Instituição, contudo, tem-se percebido um preocupante contraste político-filosófico: pelo lado do Poder Executivo, um prefeito recém empossado, jovem, alegre, extravasando entusiasmo e otimismo, acenando, tanto ao Poder Legislativo Municipal quanto ao Poder Executivo Estadual, a um acordo de paz política, conclamando para uma aliança entre si pelo bem do desenvolvimento de Rondonópolis; de outro lado, com sua maioria sob visível e contraposta influência do Executivo Estadual, um Poder Legislativo Municipal arredio, carrancudo, intransigente, com nítidas performances de revanchismo político.

Esse ‘estado de beligerância política’, perceptível em pronunciamentos de algumas lideranças locais que compõem o PR (Partido Republicano), principal adversário da coligação que elegeu o atual prefeito rondonopolitano, além de não contribuir em nada para o desenvolvimento do nosso município, contrasta com o perfil sócio-político que conhecemos de todos os vereadores eleitos pelo citado partido, o que reforça o pressuposto de uma radical influência externa – a toda evidência emanada do líder-mor do PR no estado, Governador Blairo Maggi, ainda e inconcebivelmente inconformado com a derrota do seu candidato à reeleição, Adilton Sachetti, em seu próprio domicílio eleitoral. A vitória de Zé Carlos do Pátio foi incontestável, porque traduziu a vontade inquebrantável da maioria do povo de elegê-lo prefeito, a despeito de todo o poderio político e econômico dos que lhe fizeram oposição, não se justificando ressentimentos e revanchismo dos seus adversários.

Acaso pretendam alimentar um clima de adversidade, uma oposição sistemática ao prefeito Zé Carlos do Pátio, na Câmara Municipal, os vereadores do PR (Partido Republicano), dentre outras anomalias político-filosóficas, estarão, a toda evidência, incorrendo num tragicômico equívoco: não se aperceberam de que o povo os selecionou, dentre tantos outros candidatos a vereador, inclusive do próprio partido do prefeito, não porque eram do “PR” (o eleitor não vota em partido político, e sim em pessoas), e muito menos para fazerem ‘oposição’ ao prefeito, e sim porque via neles as melhores opções para um trabalho conjunto com o prefeito Zé Carlos do Pátio, em prol do desenvolvimento da cidade e do município. Evidentemente que, se o povo tivesse ‘bola de cristal’ e percebesse que tais vereadores fossem criar obstáculos à administração do seu ídolo Zé do Pátio, com a mais absoluta certeza não os teria elegido para a Câmara Municipal… É bom que pensem nisso, pois outras eleições virão, e o povo não tem ‘memória curta’, como erroneamente se costuma dizer. Quando muito, tem ‘razões que a própria razão desconhece’…

De minha parte, se me permitem, estou com o povo. Até prova cabal em contrário, para mim ele está sempre certo! Afinal, quem carrega as agruras da vida sobre os ombros, é ele – o que lhe dá autoridade política para decidir sobre o que ele imagina seja-lhe melhor, ou não, nos termos, aliás, do que lhe faculta o Estado de Direito em que vivemos. E devemos respeitar, com humildade e decência, suas decisões, ainda que se nos pareçam esdrúxulas. Quanto aos vereadores do PR – Partido da República –, tenho a lhes lembrar que eles têm um outro PR muito mais significativo do que o de natureza política que os agasalha; refiro-me ao PARTIDO RONDONÓPOLIS; este, sim, deve sobrepor-se a todo e qualquer partido, posto que lídimo representante dos anseios de progresso para nossa cidade e município. A única ‘oposição’ que o povo rondonopolitano espera dos vereadores do PR político, é que ela seja verdadeiramente justa e sábia, e não uma arma legislativa perigosa e cruel, destinada à vingança do orgulho ferido de políticos que não sabem perder…

(*) Ailon do Carmo é historiador local.

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1 COMENTÁRIO

  1. Que é isso historiador? Paixão tem limites, quando não há oposição do Legislativo criticam, e quando há, também? Então, não sei mais o que pensar. Parece-me claro que para o Zé nada pode. Logo para ele que sempre foi de criticar a tudo e a todos enquanto Deputado Estadual que foi por anos, sendo sempre a pedra. Agora chegou a vez de ele experimentar ser vidraça, senão, nunca será um político completo que sabe como proceder dos dois lados. Pense nisso!

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