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Diabetes e Doença Renal Crônica

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A crescente prevalência do diabetes no Brasil e no mundo, frequentemente associado à Hipertensão Arterial, à Doença Cardiovascular e ao envelhecimento populacional tem tornado mais frequente também a ocorrência de Doença Renal Crônica.
A Doença Renal Crônica associada ao diabetes se instala de maneira gradativa, assintomática, evoluindo com perda de função renal e a necessidade de tratamento com diálise ou transplante, limitando a qualidade de vida e aumentando o risco de morte prematura.
Mesmo na fase assintomática da Doença Renal Crônica em que a pessoa está aparentemente saudável, é maior o risco de morte prematura de causa cardiovascular, independente do grau de comprometimento renal.
Veja a seguir dúvidas frequentes respondidas pelo Dr. João Roberto de Sá, coordenador do Departamento de Nefrologia da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Como o diabetes ataca os rins?
O diabetes mellitus ou diabete melito é uma doença crônica caraterizada por graus variáveis de resistência e deficiência insulínica. Sua ocorrência está aumentado na maioria dos países e infelizmente a grande parte dos pacientes não apresentam um bom controle. Um dos motivos é que além do uso dos medicamentos, existe a necessidade da mudança de hábitos de vida, como fazer uma dieta saudável, realizar exercícios físicos regularmente, não fumar, entre outros.
A nefropatia diabética resulta da longa exposição à glicemia elevada, associada ao mau controle da pressão arterial, dos níveis do colesterol, do hábito de fumar e também de fatores genéticos.

Quais as chances de uma pessoa com diabetes desenvolver doença renal?
A chance de um portador de diabete melito ter algum grau de nefropatia diabética é ao redor de 30%. A nefropatia é classificada em estágios, sendo que o 1 é o mais brando e o estágio 5 o mais avançado, que leva o paciente a necessitar de terapia renal substitutiva (dialise ou transplante renal).

Quais são os sinais iniciais de doença renal em pessoas com diabetes?
Todo paciente diabético deve realizar um teste, ao menos anual, para checar a ocorrência de perda de albumina na urina. Esta anormalidade é conhecida como microalbuminúria e ocorre em geral anos antes do aumento da pressão arterial ou da perda da função renal, que é estimada pelo ritmo de filtração glomerular, que utiliza a dosagem de creatinina no plasma como um dos parâmetros.

Quais são os sinais tardios de doença renal em pessoas com diabetes?
Os sinais tardios são o aumento da pressão arterial, dos níveis de creatinina e da ureia, que é uma substância que deve ser eliminada pelos rins; anemia, perda de apetite; náusea e a ocorrência de acidose metabólica. Uma pessoa com doença renal crônica avançada , em geral apresenta redução do apetite e se o tratamento medicamentoso não for adequado, a chance de ocorrer hipoglicemia aumenta bastante. (Continua na próxima semana)

Fonte: www.diabetes.org.br

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