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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Evitando cirurgias desnecessárias

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Pessoas fazendo alongamento

Hérnia de disco, deslizamento de vértebra (espondilolistese), artrose e diferentes tipos de desalinhamento postural são alguns exemplos de problemas de saúde que, muitas vezes, são resolvidos por meio de cirurgias. Mas será que esta medida drástica é realmente necessária em todas as vezes em que é indicada a um paciente?
“É fundamental que as pessoas tenham conhecimento de que, dependendo do seu quadro álgico e da origem do seu problema, a cirurgia pode ser evitada”, explica Mario Cesar Martins, proprietário da Academia Científica Atitude, especialista em reabilitação e tratamento preventivo de patologias ósteo-mio-articulares. Segundo o profissional, o segredo para a eliminação de dores e também da necessidade de soluções mais drásticas é o equilíbrio muscular.
“Muitas vezes as atividades cotidianas acabam levando a um desequilíbrio muscular, que pode gerar casos de dor e até problemas mais sérios. Por meio de uma avaliação biomecânica, traçamos uma estratégia em busca da reabilitação do cliente e de realinhar e coaptar suas articulações”, diz Martins.
No entanto, o especialista alerta sobre a escolha da academia para casos em que se procura a eliminação de dores, recuperação pós-cirúrgica e alternativas a determinados tratamentos cirúrgicos. “Trabalhar com profissionais que buscam o aumento de massa muscular e a perda de gordura a qualquer custo, muitas vezes pode acabar gerando o efeito contrário. Nosso foco, por exemplo, não é a estética. Ela aparece como uma consequência dos nossos programas, mas eles são voltados à reabilitação e à prevenção de doenças crônico-degenerativas”, afirma.
Justamente por isso, Mario Cesar leva em conta, ao traçar a estratégia ideal para cada um dos clientes, características específicas da dor e do problema de saúde apresentado. “Todo exercício físico tem seu lado bom e seu lado ruim, dependendo do quadro da pessoa que vai executá-lo. Por aqui, pensamos em detalhes como volume e intensidade dos exercícios, técnica de execução dos movimentos e quais combinações podem ser realmente eficazes, deixando de lado exercícios que, no momento, serão prejudiciais para o cliente”, diz Martins.
Segundo ele, este tipo de preocupação evita novas lesões geradas pelas atividades físicas e, ao alcançar o equilíbrio muscular de cada cliente, acaba eliminando não só a dor como a necessidade de cirurgia. “Se a pessoa seguir com a manutenção do programa, garantimos o descarte da cirurgia como solução para determinados casos. O problema é que os pacientes estão sofrendo tanto com a dor que não procuram alternativas antes de se submeterem a soluções mais drásticas”, lamenta.

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