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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

Gleba Rio Vermelho completa 30 anos e espera títulos de posse

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Nelsivon Gomes, da Associação Nova Aliança: de 314 propriedades, apenas 33 possuem títulos em cartório

A Gleba Rio Vermelho, importante região de produção de alimentos e turismo, que conta com uma média de 3.000 moradores, completa hoje (23) seus 30 anos de existência. Apesar do longo período e da consolidação do local que ainda se chama Projeto de Assentamento (PA) Rio Vermelho, até hoje os moradores ainda sofrem com a falta de título dos imóveis. O direito social à moradia é uma luta antiga da comunidade, mas até o momento está apenas nas promessas.
De 314 propriedades, apenas 33 possuem títulos em cartório. Os demais, vivem em insegurança jurídica. “Nos últimos anos, alguns títulos chegaram a serem emitidos, depois cancelados, mas apenas 33 famílias estão com seus títulos realmente assegurados. A falta do título faz com que as famílias não tenham condições de investir nas propriedades, na infraestrutura, porque não há como conseguir os empréstimos bancários”, explica Nelsivon Gomes, que faz parte da Associação de Moradores da Gleba Rio Vermelho, a Nova Aliança.
Algumas pendências das propriedades foram solucionadas por completo pelos moradores recentemente, e duas vistorias foram realizadas em 2016 e 2017 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Mesmo assim, a entrega dos títulos de posse ainda não aconteceu. “Existe a promessa de que será entregue em abril um grande número, estamos aguardando”, explicou Nelsivon.
A região tem hoje grande produção de alimentos por meio da Agricultura Familiar, com produção de hortaliças, frutas, criação de frango, criação de peixe, entre outros, que abastecem as feiras e mercados da cidade. Além disso, existe grande atividade de pecuária e turismo, com balneários e cachoeiras. Mesmo assim, sofre com problemas de infraestrutura, como já mostrado por diversas vezes nas páginas do A TRIBUNA.
Recentemente, os moradores reconstruíram as cabeceiras de uma ponte por conta própria, para não ficarem isolados no período chuvoso. Além disso, outros problemas acometem a região, como é o caso da falta de médico. Há três meses o profissional que atendia na região deixou o serviço e até o momento a Secretaria Municipal de Saúde, apesar de ter prometido, não alocou um novo profissional.

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