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Planejamento divulga boletim sobre mercado de trabalho

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As estimativas correspondem ao primeiro trimestre de 2012 até o segundo trimestre de 2017 – Foto: Andrea Lobo/Vice-Governadoria

A Secretaria de Planejamento de Mato Grosso (Seplan) divulga um resumo dos indicadores mais recentes sobre a situação do Estado com relação ao mercado de trabalho, entre outras temáticas. As estimativas correspondem ao primeiro trimestre de 2012 até o segundo trimestre de 2017 e têm como principal objetivo traçar o perfil da população quanto a idade de trabalhar, força de trabalho, pessoas ocupadas, desocupadas e fora de força de trabalho.
Os dados fazem parte de um levantamento inédito realizado pela Coordenadoria de Métodos Estatísticos, de Pesquisa e Indicadores, unidade vinculada à Secretaria Adjunta de Informações Socioeconômicas, Geográficas e Indicadores da Seplan.
“Este é apenas o primeiro boletim produzido pela Seplan com base nos indicadores trimestrais derivados da Pnad Contínua. Para as próximas edições o nosso objetivo é divulgar informações com comentários analíticos sobre os seus resultados e cada vez mais próximas do contexto atual”, afirmou o secretário de Planejamento de Mato Grosso, Guilherme Müller.
O estudo utiliza como base, exclusivamente, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e apresenta resultados para as unidades territoriais do Brasil, Centro-Oeste e Mato Grosso.
No recorte estadual, foram detalhadas a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (exceto Cuiabá) e a capital Cuiabá isoladamente. Os indicadores do Boletim da Seplan estão distribuídos em três aspectos: População, Força de Trabalho e Rendimentos.
POPULAÇÃO
Dentre as características apresentadas no aspecto População destacam-se a taxa de crescimento/decrescimento. Enquanto no Brasil se observou uma taxa de 4,5% no período pesquisado, no Centro-Oeste a taxa foi de 8% e em Mato Grosso de 7%, superior à apresentada no restante do País.
Outro dado relevante são as taxas de crescimento da população feminina. Em Mato Grosso a taxa de crescimento da população de mulheres foi de 9,2%, ao passo que a masculina registrou 4,8%. No Brasil esses dados apresentaram quase o mesmo comportamento (4,6% para mulheres e 4,4% para homens). Chama atenção o fato das taxas na capital Cuiabá registrarem decrescimento na população masculina (-3,2%), à medida que a feminina cresce a taxa de 12,8%.
FORÇA DE TRABALHO
Quanto aos aspectos relacionados à Força de Trabalho é possível acompanhar no documento a evolução da quantidade da mão de obra disponível para trabalho. Em Mato Grosso têm-se que a população em Idade Ativa, ou seja, pessoas com 14 anos ou mais de idade, está estimada em 2.529.961 indivíduos, aproximadamente 82% da população total, segundo dados do segundo trimestre de 2017.
Já a população economicamente ativa, ou seja, a soma das pessoas ocupadas ou desocupadas, é estimada em 1.643.720 indivíduos, correspondendo a 53% da população total para o mesmo período.
Por outro lado, quanto à desocupação, chama a atenção que a taxa de desocupação entre as mulheres é maior do que a registrada entre os homens em todos os trimestres, tanto em nível de Brasil, da região Centro-Oeste e em Mato Grosso.
RENDIMENTOS
No quesito rendimento médio nominal recebido, observa-se um crescimento moderado na distribuição, desde o primeiro trimestre de 2012 até o segundo trimestre de 2017. Com destaque para o rendimento médio da capital Cuiabá, que, em todos os períodos, foi superior às médias apuradas nas outras unidades da federação. No primeiro trimestre de 2017 foi observado o maior valor nominal de todo o período, de R$ 2.653,00.
Já com relação às características do sexo, a amplitude que representa o quanto o homem ganha a mais que a mulher ou o quanto a mulher deixa de ganhar em relação ao rendimento nominal bruto do homem, pode-se notar que em Mato Grosso essa diferença cai levemente em 2017. A variação chega a R$ 660,00 no primeiro trimestre de 2012, a R$ 707,00 no quarto trimestre de 2013 e a R$ 629,00 neste ano.
No Brasil essa diferença é a menor observada, sendo que no primeiro trimestre de 2012 os homens ganhavam em média R$ 416,00 a mais que as mulheres, e no segundo trimestre de 2017 essa diferença subiu para R$ 545,00.

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