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Morte do padre João Paulo completa um ano

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Padre João Paulo Nolli, que morreu exatamente um ano atrás e deixando saudades em Rondonópolis – Foto: Arquivo

Completa neste começo de semana um ano do falecimento do padre João Paulo Nolli, um dos mais populares da Igreja Católica no estado de Mato Grosso. O então pároco da Paróquia São José Esposo ficou conhecido em todo o estado pelas Missas por Cura e Libertação, que reuniam até mais de 7 mil pessoas. Ele desapareceu na noite do dia 8 de outubro e teve o corpo localizado no dia seguinte, 9 de outubro de 2016. A morte gerou uma grande comoção no município.
Em alusão ao primeiro ano de falecimento, a Paróquia São José Esposo, no bairro Conjunto São José, fará uma Missa pela alma do padre nesta segunda-feira (09/10), às 19h, já mobilizando um grande contingente de admiradores e fiéis. Um convite de participação na Missa vem sendo feito aos interessados, repassando que a “maior homenagem e expressão de gratidão aos mortos é rezar pela sua alma”.
Nas redes sociais, as mensagens de saudades e referências ao padre permanecem vivas. Sirleth Silva escreveu, por exemplo, que a morte deixa uma dor que ninguém pode curar, mas o amor deixa memórias que ninguém pode apagar, externando muita saudade do padre falecido. “Esse [João Paulo] estará sempre presente. Não vamos acostumar com a sua falta. Saudade eterna”, repassou Salma Castro.
Padre João Paulo seguia a espiritualidade carismática, com muito louvor, mensagens avivadas, palmas, contato com o próximo e orações. Muitas pessoas testemunharam milagres nas suas Missas por cura e libertação na cidade. Era natural de Andirá (PR), tendo falecido aos 35 anos de idade. Recebeu esse nome dos pais em homenagem ao ex-papa João Paulo II, após a visita que o sumo pontífice fez ao Brasil em 1980.
Tornou-se diácono em janeiro de 2007 na Diocese de Cornélio Procópio, no Paraná, e ordenou-se padre no dia 20 de julho de 2007 na Catedral Santa Cruz, em Rondonópolis. Depois, se tornou vigário na Paróquia São José Esposo, onde foi empossado pároco no dia 31 de janeiro de 2010, atividade que exerceu até o dia de seu falecimento.
O processo acerca da morte do padre João Paulo correu em segredo de justiça. Segundo a polícia, ele foi morto por asfixia mediante estrangulamento, e três menores acusados pelo crime foram presos e transferidos para o Centro Socioeducativo de Cuiabá, antigo Complexo do Pomeri. A morte do padre abalou a cidade e o funeral atraiu uma multidão, com muitas homenagens póstumas.


O canto falava algo para nós…

(*) Por Gilmar e Joelma

Domingo dia 09/10/2016, 28º do tempo comum. Neste dia, como de costume, fomos todos para a Santa Missa, dia do Senhor, o nosso padre João Paulo não estava presente na Igreja e então tivemos a celebração da Palavra.
Naquele dia, foi proclamado o Santo Evangelho (Lucas 17,11-19), com o canto próprio do Evangelho do dia: Aleluia, aleluia, aleluia. Em tudo daí graças, pois esta é a vontade de Deus para convosco em Cristo Jesus (1TS 5,18).
Este canto falava algo para nós, que mais tarde veio a se confirmar, com a triste notícia que jamais queríamos ouvir, o nosso querido pároco padre João Paulo Nolli foi assassinado e o seu corpo foi encontrado em um terreno baldio da nossa cidade.
O pranto tomou conta de todos, naquele dia foi constatado o quanto aquele sacerdote era querido e amado entre os seus. O fluxo de pessoas que se fez presente para lhe prestar a última homenagem foi incalculável. O cortejo que acompanhou o corpo até o aeroporto tocou o coração de todos, pois durante o percurso a comoção de seus seguidores era total.
Os mártires de todos os tempos, com a sua fidelidade a Cristo – observa o papa Francisco – confirmam que “a injustiça não é a última palavra na vida. Em Cristo ressuscitado, podemos continuar a esperar”: “Os homens e as mulheres que têm um “porque” viver, resistem mais do que os outros nos tempos de infortúnio. Mas quem tem Cristo ao seu lado, realmente não teme nada. E por isto os cristãos nunca são homens fáceis e acomodados. A brandura deles não deve ser confundida com um sentimento de insegurança e de submissão (…). Caídos, se reerguem sempre”. Este é o motivo – conclui o Papa – porque o cristão é um missionário de esperança. “Não por mérito seu, mas graças a Jesus, o grão de trigo que, caído em terra, morreu e deu muito fruto”.
Nós, Padre João Paulo, só temos a agradecer a Deus pelo tempo que Ele te concedeu para estar entre nós com a sua alegria, sua dedicação generosa e um coração apaixonado. Te chamamos peregrino do amor. Te amamos. Saudades eternas.

(*) Gilmar e Joelma são paroquianos da São José Esposo

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2 COMENTÁRIOS

  1. Padre João Paulo foi um homem enviado por Deus para resgatar tantos fiéis. Ele, em suas pregações, tocava profundamente os nossos corações. Na missa por cura e libertação, ele costumava dizer que a cura e libertação era para os males que existiam em nossos corações era para cura espiritual, todavia, foram constatadas muitas curas físicas. Eu mesma tive a benção de ser uma das pessoas que recebeu uma cura física de uma tendinite a qual, segundo os médicos, não tinha cura e que já me impossibilitava de dar minhas aulas se não fosse a ajuda dos alunos, os quais escreviam no quadro o conteúdo da aula, pois o braço direito estava imobilizado devido as fortes e constantes dores. Em uma das missas por cura e libertação, eu senti algo inexplicável que jamais havia sentido. Na semana seguinte, para minha surpresa e dos alunos também, eu voltei a “usar” meu braço e não mais precisei da ajuda dos alunos. Ele, padre João Paulo fez o milagre? Não. Ele, com sua fé, sua humildade, sua intercessão, pedia ao Pai a cura espiritual dos seus filhos e o Pai, diante da multidão, realizava curas físicas também. Sua missão aqui junto de nós, foi cumprida com honra e louvor a Deus. Para sempre estará vivo em nossos corações.

  2. CADÊ OS MENORES ASSASSINOS? TIVERAM PUNIÇÃO EXEMPLAR OU TUDO É FAZ DE CONTA POR SEREM MENORES DE IDADE, PROTEGIDOS POR UMA LEI BURRA E ESTÚPIDA?

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