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Famílias seguem sem esperança de retomada dos serviços

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Aparecida Donizete Diniz: “vou para casa com meu esposo sem saber como vai ser” – Foto: Arquivo/A TRIBUNA

Sem nenhum respaldo judicial, tampouco respostas do Governo do Estado de Mato Grosso, Aparecida Donizete Diniz, esposa do paciente Carlos Brasil Diniz, informou ao A TRIBUNA que, caso nenhuma medida seja tomada até esta quinta-feira (12), ela deve levar “Carlão”, como é conhecido, para ser cuidado em casa, sem o apoio profissional que necessita. O paciente teve o serviço home care que era oferecido pelo Estado cortado, e está na UPA 24 Horas há 10 dias. Com o home care interrompido, ele e outros pacientes estão alocados em hospitais ou então em suas próprias residências, aos cuidados das famílias, sem o atendimento especializado.
O Governo de Mato Grosso não paga há meses a empresa que presta o serviço home care em Rondonópolis, a Carmed Emergências, e por isso o atendimento foi suspenso. Sem ter a quem recorrer, algumas famílias procuraram as unidades hospitalares, como é o caso do paciente Carlão, que está na UPA 24 horas.
Em reportagem na edição de ontem (10) do A TRIBUNA, o drama vivido pela família foi mostrado. Os riscos de contaminação e infecção que o paciente corre, por estar em um ambiente somente para atendimento de urgência e emergência, foram reforçados pela coordenadora geral da UPA, Vânia Scapini.
Sem nenhuma resposta do Governo sobre a retomada do serviço, Aparecida Diniz teme pela saúde do esposo. “Vou para casa com ele sem saber como vai ser. Ele precisa de cuidados especiais, de fisioterapia, de enfermeira… Há vários procedimentos que eu não sei fazer, não sei como será”, desabafou.
A reportagem entrou em contato com o Ministério Público Estadual, que acompanha a situação dos pacientes que tiveram o home care cortado. Em outras oportunidades, ações foram ajuizadas com o intuito de bloquear as contas do Estado, até que o serviço fosse pago e retomado.
Contudo, a informação recebida é de que ações deste tipo, que visam a judicialização da saúde, tem recebido resposta negativa por parte da Justiça, nos mais diversos casos. A única esperança para as famílias desses pacientes seria uma ação conjunta entre município e Estado, para a implementação de atendimento próprio, com custo inferior que o home care terceirizado. Contudo, se trataria de uma discussão a longo prazo, não solucionando o problema dos pacientes desassistidos, que precisam de uma solução urgente.
Enquanto o Estado de Mato Grosso sequer oferece uma opção aos pacientes que tiveram o home care suspenso, eles devem permanecer em unidades hospitalares ou então em casa, torcendo para que o estado de saúde não piore.

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