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Com “Distritão”, 6 dos atuais vereadores estariam fora

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Se a reforma eleitoral estivesse em vigor no ano passado, a Câmara Municipal de Rondonópolis teria alterações em sua composição - Foto: Divulgação/Assessoria
Se a reforma eleitoral estivesse em vigor no ano passado, a Câmara Municipal de Rondonópolis teria alterações em sua composição – Foto: Divulgação/Assessoria

Caso a regra do “Distritão” que faz parte da reforma política e tramita no Congresso Nacional já estivesse em vigor nas eleições municipais de 2016, os atuais vereadores Elton Mazette (PSC), Bilu do Depósito de Areia e Roni Cardoso do PRTB, Orestes Miraglia (SD), Silvio Negri (PCdoB) e Sidnei Fernandes (PDT) não teriam conseguido a eleição e a renovação do parlamento seria menor do que é hoje.
Com as regras do “Distritão”, retornariam para a Casa de Leis os ex-vereadores Dico (Pros), Reginaldo Santos (PPS), Fulô (PMDB) e Ananias Filho (PR), além de Olímpio Alvis e Carlos Naves do PSD.
A proposta de reforma política estabelece o “Distritão” para as eleições de 2018 e de 2020 na escolha de deputados federais, estaduais e vereadores.
Pelas regras atuais, os candidatos a esses cargos são eleitos no modelo proporcional com lista aberta. Somados os votos válidos dos candidatos e dos partidos ou coligações, é calculado o quociente eleitoral, que determinará o número de vagas a que esse partido ou coligação terá direito. Os eleitos, nas regras vigentes, são os mais votados dentro do partido ou coligação, de acordo com o número de vagas.
Para o advogado eleitoralista Maurício Castilho Soares, especialista em direito constitucional, o “Distritão”, a princípio, pode parecer uma boa opção, mas não se mostra o melhor caminho. “Ao se eleger os mais votados, está garantindo que somente aqueles já detentores de mandatos e de grande poder aquisitivo se mantenha no poder. O sistema vigente atualmente, chamado de proporcional, garante aos pequenos partidos e via de consequência as minorias, que com a comunhão de esforços elejam seus representantes”, observa o advogado.
A Câmara dos Deputados iniciou anteontem (16) a discussão sobre a proposta de reforma política, onde está a nova regra do “Distritão” mas, uma hora e 20 minutos depois, a sessão foi encerrada e a votação, adiada. Segundo o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), havia o risco de não ter quórum suficiente para aprovar as medidas e, por isso, ele decidiu adiar a votação para a próxima terça (22).
Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma política precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara em dois turnos e ter o apoio mínimo de 308 dos 513 deputados para, então, seguir para o Senado, onde também será submetida a duas votações. Para as novas regras passarem a valer já nas eleições de 2018, precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional até 7 de outubro.
Na prática, torna-se uma eleição majoritária, como já acontece na escolha de presidente da República, governador, prefeito e senador.
Os partidos críticos ao “Distritão” argumentam que esse sistema vai encarecer as campanhas individuais e somente os candidatos mais conhecidos conseguirão se eleger, dificultando o surgimento de novos nomes na política.

Veja como seria a atual composição da Câmara Municipal se o “Distritão” estivesse em vigor no ano passado:

1º Thiago Silva PMDB 3264 - Votos 2,97%
1º Thiago Silva – PMDB
3264 – Votos
2,97%
2º Roni Magnani PP 2608 - Votos 2,37%
2º Roni Magnani – PP
2608 – Votos
2,37%
3º Batista SD 2361- Votos 2,15%
3º Batista – SD
2361- Votos
2,15%
4º Juary Miranda SD 1877- Votos 1,71%
4º Juary Miranda – SD
1877- Votos
1,71%
5º Thiago Muniz PPS 1744 - Votos 1,59%
5º Thiago Muniz – PPS
1744 – Votos
1,59%
6º Fabio Cardozo PPS 1682- Votos 1,53%
6º Fabio Cardozo – PPS
1682- Votos
1,53%
7º Rodrigo da Zaeli PSDB 1635- Votos 1,49%
7º Rodrigo da Zaeli – PSDB
1635- Votos
1,49%
8º Claudio da Farmácia - PMDB 1609 - Votos 1,46%
8º Claudio da Farmácia – PMDB – 1609 – Votos
1,46%
9º Dr. Helio PSD 1585- Votos 1,44%
9º Dr. Helio – PSD
1585- Votos
1,44%
10º Subtenente Guinancio - PSDB 1511- Votos 1,38%
10º Subtenente Guinancio – PSDB 1511- Votos
1,38%
11º Dico PROS 1503 - Votos 1,37%
11º Dico – PROS
1503 – Votos
1,37%
12º Adonias Fernandes - PMDB 1479 - Votos 1,35%
12º Adonias Fernandes – PMDB
1479 – Votos
1,35%
13º Jailton do P. Pague - PSDB 1443 - Votos 1,31%
13º Jailton do P. Pague – PSDB – 1443 – Votos
1,31%
14º Reginaldo Santos - PPS 1370 - Votos 1,25%
14º Reginaldo Santos – PPS
1370 – Votos
1,25%
15º Fulô PMDB 1369 - Votos 1,25%
15º Fulô – PMDB
1369 – Votos
1,25%
16º João Mototaxi PSL 1324 - Votos 1,21%
16º João Mototaxi PSL
1324 – Votos
1,21%
17º Ananias Filho PR 1318 - Votos 1,20%
17º Ananias Filho PR
1318 – Votos
1,20%
18º Vilmar Pimentel - SD 1284 - Votos 1,17%
18º Vilmar Pimentel – SD
1284 – Votos
1,17%
19º Olimpio Alvis PSD 1234 - Votos 1,12%
19º Olimpio Alvis PSD
1234 – Votos
1,12%
20º Beto do Amendoim - PSL 1150 - Votos 1,05%
20º Beto do Amendoim – PSL 1150 – Votos
1,05%
21º Carlos Naves PSD 1144 - Votos 1,04%
21º Carlos Naves PSD
1144 – Votos
1,04%
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