Reginaldo Santos diz acreditar que eles [classificados] têm direito de ser empossados pois, do contrário, não existiria a figura dos classificados
O suplente de vereador no exercício do cargo, Reginaldo Santos (PPS), declarou à reportagem que vai sair em defesa dos aprovados no último concurso público municipal, mas que estão na posição de classificados.
“Vou averiguar junto a prefeitura e também na Justiça quais os direitos dos classificados no concurso público, pois acredito que a Prefeitura de Rondonópolis fez o chamamento da lista de aprovados, porém nem todos quiseram assumir. Quero me certificar se estas vagas são agora de direito dos aprovados, ou qual a figura deles no processo. Eu acredito que eles têm direito de ser empossados pois, do contrário, não existiria a figura dos classificados”, enfatizou o parlamentar.
Segundo Reginaldo Santos, além das vagas remanescentes após o chamamento dos aprovados, a prefeitura hoje tem em aberto vários postos de serviços públicos ocupados por contratados ou terceirizados. “A secretária de Saúde Izalba Albuquerque informou que na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que emprega dezenas de profissionais, existe em seu quadro apenas dois concursados. Vou me certificar qual o direito dos classificados sobre esta demanda de serviços que não está preenchida com profissionais de carreira”, externou.
O vereador relembrou que, desde a administração do ex-prefeito Adilton Sachetti, passando pela outra gestão do prefeito Zé Carlos do Pátio, o Ministério Público Estadual (MPE) vem exigindo do município que apenas concursados ocupem as vagas do serviço público. “Apesar do TAC, a ‘bomba’ estourou mesmo na gestão do ex-prefeito Percival Muniz (PPS), quando o Tribunal de Justiça de Mato Grosso exigiu o concurso público que não era realizado desde a gestão do ex-prefeito Adilton. Sabemos que é uma exigência da Justiça a ocupação de cargos apenas por servidores de carreira. Neste sentido, se de fato a Justiça comprovar que os classificados no último concurso público têm direito de assumir as vagas ocupadas por contratados ou terceirizados, irei lutar com eles até um desfecho da situação”, reiterou Reginaldo Santos.
