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MST bloqueia linha férrea em Rondonópolis

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Manifestantes utilizaram tratores para impedir que composições chegassem ao Terminal de Cargas do Município

Grupo permaneceu por mais de seis horas no local, impedindo a passagem dos trens - Foto: Patrícia Cacheffo/A TRIBUNA
Grupo permaneceu por mais de seis horas no local, impedindo a passagem dos trens – Foto: Patrícia Cacheffo/A TRIBUNA

Em sequência aos atos da chamada “Jornada de Lutas Contra a Corrupção”, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fez o bloqueio, durante o dia de ontem (27), dos trilhos da ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte). O ato começou por volta de 7h30, e se estendeu até o período da tarde, por volta das 14h.
Com isso, composições que seguiam para o Terminal de Cargas de Rondonópolis foram impedidas de passar, e aproximadamente 80 vagões ficaram parados no local durante o período de bloqueio. Cerca de 250 pessoas participaram da ação, onde dois tratores foram utilizados para bloquear o trilho.
A primeira composição que chegou ao local parou a cerca de um quilômetro do grupo. O MST não confirmou à reportagem se a manifestação será retomada no dia de hoje (28).
A companhia Rumo/América Latina Logística (ALL), que administra o terminal de Cargas de Rondonópolis, acompanhou a situação durante o dia. “A prioridade é reestabelecer a operação ferroviária o quanto antes, garantindo o fluxo de exportação da safra agrícola que é vital para economia brasileira”, disse em nota.

Aproximadamente 80 vagões ficaram parados nos trilhos durante bloqueio - Foto: Patrícia Cacheffo
Aproximadamente 80 vagões ficaram parados nos trilhos durante bloqueio – Foto: Patrícia Cacheffo

Porém, como o grupo deixou o local no período da tarde, e as atividades foram retomadas pela Rumo/ALL sem maiores problemas, nenhum medida judicial foi buscada pela empresa.
O grupo que esteve no protesto na Ferrovia faz parte dos integrantes do MST que ocupam a fazenda SM-02 do Grupo Amaggi, que fica a apenas 3 quilômetros do local em que a Ferronorte foi bloqueada.
A fazenda, da família do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Blairo Maggi (PP), localizada às margens da BR-163, no quilômetro 94, foi invadida na última terça-feira (25) por aproximadamente mil famílias, de várias partes do Centro-Oeste.
No local, a manifestação ocorre de forma pacífica, e conforme informou em nota o Grupo Amaggi, sem registro de tumulto ou agressões. O grupo informou que continua buscando por vias legais a reintegração de posse da área.
Conforme informou o MST, as duas ações, sendo a ocupação da fazenda da Amaggi e o bloqueio da Ferronorte, fazem parte da luta pela reforma agrária, e são um protesto contra as reformas trabalhista, previdenciária e a terceirização.
Em outras regiões do país o MST também realiza protestos. Além da fazenda da família do ministro da Agricultura, integrantes também ocuparam a Fazenda Esmeralda, no interior de São Paulo, registrada como sede da empresa Argeplan (Arquitetura e Engenharia Ltda), do empresário João Baptista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer.
Outra área ocupada foi a fazenda Santa Rosa, no município de Piraí, região Sul Fluminense, propriedade que pertenceria ao ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira. Segundo o MST, a ocupação das terras faz parte da luta pela reforma agrária com o lema “Corruptos, devolvam nossas terras!”.

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1 COMENTÁRIO

  1. O MST DA MANEIRA COMO SE APRESENTA E AGE, DA UMA DEMONSTRAÇÃO CLARA DE BAGUNÇA, USURPAÇÃO DE FAZENDAS E TERRA DE MODO INDEVIDO, AGINDO COMO MARGINAIS, POIS EM NADA CONTRIBUI PARA A LEGALIZAÇÃO DE TERRAS JUNTO AO INCRA.

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