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Estado empenha repasses e paralisação pode acabar

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A paralisação em andamento na Santa Casa, realizada por médicos plantonistas, pode ser encerrada nos próximos dias
A paralisação em andamento na Santa Casa, realizada por médicos plantonistas, pode ser encerrada nos próximos dias

A direção da Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis recebeu a informação de que o Governo do Estado empenhou, mas ainda não liquidou, os valores referentes aos repasses em débito com a instituição dos meses dezembro de 2016 e janeiro de 2017, totalizando cerca de R$ 4,9 milhões. Com isso, a paralisação em andamento na unidade, realizada por médicos plantonistas, pode ser encerrada nos próximos dias.
Com o pagamento dos plantões em atraso desde novembro de 2016, o corpo clínico do hospital interrompeu, desde o dia 20 de fevereiro deste ano, parte dos serviços da unidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No caso, estão sendo paralisados serviços como cirurgias eletivas (que podem ser agendadas), consultas e recebimento de pacientes referenciados, os quais são direcionados pela Central de Regulação.
O vice-diretor presidente da Santa Casa, o médico Kemper Carlos Pereira, explicou à reportagem que o valor empenhado pelo Estado para a instituição contempla tanto o custeio da média e alta complexidade como da UTI Infantil. Para que os recursos empenhados cheguem ao caixa da Prefeitura, a qual, por sua vez, paga a Santa Casa, é preciso que o Estado promova a sua liquidação, o que é esperado para os próximos dias.
Assim que esse valor empenhado for liberado para a Santa Casa, o pagamento dos médicos será possibilitado e a paralisação será encerrada de imediato. “A Prefeitura tem sido muito correta com a instituição”, avaliou Kemper, explicando que os problemas vêm se dando mais na esfera estadual. A intenção é que uma reunião de avaliação da situação dos médicos da instituição ocorra na próxima terça-feira (7/3), caso a situação não esteja regularizada até lá.
Nesta quinta-feira (2/3), Kemper informou que um valor remanescente da média e alta complexidade referente a novembro de 2016, da ordem de mais de R$ 500 mil, entrou no caixa da Santa Casa.
O Estado vem alegando falta de recursos em face da crise econômica para os frequentes atrasos nos repasses.

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