O prefeito José Carlos do Pátio (SD) declarou ontem à reportagem do A TRIBUNA que defende que seja feita a contratação de uma nova organização social de saúde (OS) para administrar o Hospital Regional de Rondonópolis (HR). Uma segunda opção defendida pelo prefeito é o Governo do Estado retomar a gestão do HR. “Defendo estas duas hipóteses porque acho mais seguro para que não ocorra a descontinuidade dos serviços oferecidos pelo HR. Foi cogitado repassar a gestão da unidade para o Consorcio Regional de Saúde, porém acredito que o consórcio não suporta a gestão do HR, que é muito complicada e demanda muitos recursos”, externou o prefeito.
Zé do Pátio ressaltou que está fazendo ainda gestão para credenciar o Hospital Regional para atendimento de alta complexidade em traumatologia, ortopedia e neurologia. “Estamos lutando para que mais atendimentos especializados sejam feitos aqui na cidade. Porém já temos avanços, pois a cidade já foi credenciada para a realização dos atendimento de hemodinâmica, que inclui cirurgias cardíacas, angioplastia e cateterismo que deverão ser realizadas no Hospital Santa Casa [conforme já noticiado anteriormente pelo Jornal A TRIBUNA]. A Prefeitura de Rondonópolis já está com dinheiro na conta para estruturar e começar este atendimento [em cardiologia] e ainda ganhou o aval do Governo do Estado para dar um acréscimo na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), para incentivar a vinda de médicos especialistas de outros estados, como São Paulo para atender, no município”, revelou o prefeito.
No mês de dezembro passado, o secretário estadual de Saúde, João Batista Pereira da Silva, informou ao Jornal A TRIBUNA que a intenção do Governo do Estado é que o Consórcio Regional de Saúde possa assumir a administração do Hospital Regional de Rondonópolis em 2017. A Sociedade Beneficente São Camilo, organização social de saúde responsável pela gestão do Hospital Regional, decidiu romper o contrato com o Estado. Ontem, a reportagem tentou contato com a Secretaria Estadual de Saúde para saber se o órgão ainda sustenta esta possibilidade, mas não obteve retorno.
