Nesse mês de janeiro é lembrado, em várias cidades brasileiras, a campanha do “Janeiro Branco – Quem cuida da mente, cuida da vida”. De acordo com o professor de Psicopatologia do curso de Psicologia do campus de Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Alcindo José Rosa, o objetivo da iniciativa é chamar a atenção da sociedade para que as pessoas reconheçam que podem apresentar sofrimentos psíquicos e que o psicólogo é o profissional mais adequado para tratar esses males.
Segundo Alcindo, os sofrimentos psíquicos podem ser causados por vários motivos, mas destaca as condições sociais e emocionais pelas quais uma pessoa se encontra ou tenha experienciado. “Embora se associe os sofrimentos psíquicos e as questões de saúde mental aos quadros graves, como os delírios e alucinações, há indivíduos que sofrem com conflitos existenciais, de identidade, amorosos, relacionais, entre ouros, e podem expressá-los por meio de quadros de luto, depressão, fobias e ansiedade e nem sempre são percebidos como quadros limitantes”, disse o professor.
Ainda segundo Alcindo Rosa, alguns aspectos que indicam que um cidadão passa por esses sofrimentos é quando se observa que a pessoa está com dificuldade de dormir, de se alimentar, está ansiosa ou ainda, prefere ficar isolada. O professor também disse que, ao perceberem tais problemas, algumas pessoas acabam querendo resolver a situação de forma imediatista e, com isso, decidem tomar medicamentos por conta própria, como se fossem pílulas mágicas, desconsiderando a natureza do sofrimento psíquico, que geralmente não apresentam causas biológicas.
“O mais indicado é que a pessoa busque a ajuda de um profissional, principalmente de um psicólogo, que possui métodos e técnicas específicas para lidar com essas situações”, explicou Alcindo Rosa.
O professor reiterou que familiares e pessoas com as quais se convive é quem pode ajudar os indivíduos que tenham algum sofrimento psíquico a procurarem a ajuda de um psicólogo.
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