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Rondonópolis
, 17 junho 2024
 
 

Intercambistas se preparam para retornar para casa

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Da esq. p/ dir., Lee Thompson (EUA), Peter Stahl (Alemanha), Vicente Dalberto, Gilberto Monterrosas (México) e Scarlett Chávez (México) - Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA
Da esq. p/ dir., Lee Thompson (EUA), Peter Stahl (Alemanha), Vicente Dalberto, Gilberto Monterrosas (México) e Scarlett Chávez (México) – Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA

Um grupo de jovens estrangeiros vem concluindo sua estada em Rondonópolis por ocasião do programa de Intercâmbio de Jovens do Rotary. Na atual temporada, Rondonópolis recebeu Gilberto Monterrosas Flores, de San Juan Epatlan, Puebla, e Scarlett López Chávez, de Puebla, Puebla, ambos do México, Lee Thompson, de Long Lake, Minnesota, nos EUA, e Peter Stahl, de Stuttgart, na Alemanha. Em visita ontem ao Jornal A TRIBUNA, em companhia do rotariano Vicente Dalberto, oficial de intercâmbio do Rotary Leste, eles contaram um pouco da experiência vivida em Rondonópolis durante uma média de 10 meses.
Cada um dos jovens ficou nesse período em casas de três famílias diferentes em Rondonópolis, tanto de rotarianos como não rotarianos. Inicialmente, eles contaram à reportagem porque decidiram participar do programa de intercâmbio do Rotary. Petter conta que já tinha terminado o ensino médio e não queria entrar na faculdade antes dos 18 anos de idade, além disso observa que um amigo fez o programa e lhe falou muito bem do mesmo. “Essa experiência ajuda a evoluir, a crescer”, explicou. Lee, por sua vez, observa que sempre quis fazer o intercâmbio e conta que sua irmã mais velha participou do programa no Brasil, ocasião em que conheceu o País pela primeira vez. Também diz que tinha concluído o ensino médio e, antes de entrar para faculdade, queria conhecer outras culturas, aprender uma outra língua. Em grupo, avaliam que todo mundo fala que o ano de intercâmbio é o melhor ano da vida.
Nessa reta final do intercâmbio, Scarlett avalia que o programa significou conquista de independência na vida pessoal, pois sempre foi muito ligada à família. Além disso, informa que o programa lhe proporcionou aprender outra língua e lhe ajudou na convivência e adaptação com pessoas diferentes. Gilberto analisa que o intercâmbio lhe fez uma pessoa mais responsável, independente e a ter outra noção do mundo. Também conheceu outra cultura, uma nova língua e foi muito importante para fazer mais amizades. Para todos, uma das grandes dificuldades foi a adaptação ao calor mato-grossense. Peter analisa que é difícil até para os mato-grossenses nativos conviver com as altas temperaturas locais, quanto mais para quem vem de um clima de baixa temperatura como ele. Scarlett e Gilberto contam que o clima no México é de temperaturas amenas, bem agradáveis, entre 3ºC e 23ºC.
Os quatro vão levar consigo uma incontável quantidade de experiências, novidades e sabores. Na culinária, eles contam que a melhor comida brasileira que experimentaram foi o açaí. Todo mundo gostou. Ainda em relação à culinária, Peter apontou que os brasileiros diariamente se valem de um mesmo prato, baseado em arroz, feijão, carne e salada, sendo que na Alemanha há uma comida diária mais variada. Ele diz que sua comida preferida no Brasil foi filé à parmegiana. Quanto aos brasileiros, os quatro afirmam que são pessoas muito alegres, extrovertidas. Lee achou que os brasileiros são bem mais receptivos que os norte-americanos. Para Peter, no Brasil, as amizades fluem mais fácil, a exemplo de dentro da sala de aula. Na Alemanha, acredita que as pessoas são muito individualistas. Contudo, Scarlett acredita que os mexicanos e brasileiros são bem parecidos.
Nesse período em Rondonópolis, os quatro aproveitaram para conhecer outros lugares do Brasil e da América do Sul. Lee e Peter foram até Manaus (AM) e conheceram a floresta amazônica. Os quatro visitaram diversos estados do Nordeste brasileiro. Peter conheceu o Rio Grande do Sul e Scarlett conheceu outros países da América do Sul. A respeito do estereótipo do Brasil lá fora, de ser o país do futebol, carnaval e samba, eles dizem que vão levar outra imagem consigo. “Mato Grosso é um estado em desenvolvimento, de pessoas agradáveis e que trabalham muito, até mais do que os alemães”, externou Peter.
O rotariano Vicente Dalberto explicou à reportagem que o principal objetivo do Intercâmbio de Jovens do Rotary é promover a paz mundial, além de fazer com que os jovens levem para suas terras de origem a visão real do povo, da cultura e das características de outros países. Na rota contrária, ele informa que, atualmente, existem 3 rondonopolitanos fazendo o programa de intercâmbio no México e 1 na Alemanha.

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