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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

População deve ficar atenta para evitar a proliferação

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Manter terrenos baldios e quintais limpos ajuda a eliminar com o caramujo africano
Manter terrenos baldios e quintais limpos ajuda a eliminar com o caramujo africano

Manter terrenos baldios e áreas públicas limpas é a melhor solução para a infestação de caramujos africanos. A orientação é feita pelo biólogo José Márcio da Silva, que destaca a redução de áreas infestadas em Rondonópolis, graças à iniciativa da Prefeitura de desenvolver um programa constante de limpeza de espaços públicos e cobrar a mesma atitude da população. A meta é deixar a cidade livre da proliferação do caramujo e a comunidade longe do risco de possíveis contaminações com os vermes que causam doenças parecidas com a meningite e a barriga d’água.
José Márcio aponta como principal problema do caramujo o fato dele não ter predador no Brasil, já que é um animal exótico trazido para o país e abandonado. Outro agravante é que se trata de uma espécie hermafrodita que reproduz de quatro a seis vezes por ano. A produção é de cerca de 500 ovos em cada postura. O biólogo avalia que o caramujo é um animal que ‘vive para comer e se reproduzir’. Com quase 90% do organismo formado por líquidos, o caramujo se alimenta de folhas verdes.
A maneira mais fácil de eliminar o caramujo africano é com sol ou sal. José Márcio compara que o método mais barato é com a luz do sol e alerta para a importância de manter terrenos baldios e quintais limpos. Ele recomenda que os moradores capinem as áreas e revirem o mato depois de capinado, para matar também os ovos que chegam a penetrar 15 centímetros na terra quando se sentem ameaçados. “É preciso revirar o mato para o sol matar também os ovos”, observa.
Risco de doenças
José Márcio alerta para o risco de contaminação com o muco – o líquido liberado pelo caramujo – que transmite angiostrongilíase abdominal e meningoencefálica quando o animal está contaminado. Essas doenças são parecidas com a barriga d’água e a meningite. O que torna difícil o diagnóstico médico. O biólogo lembra que em 2007 a equipe da Secretaria de Saúde do Estado solicitou exame do caramujo encontrado em Mato Grosso, em laboratório de referência no país, e constatou que não estava contaminado com os vermes transmissores dessas doenças.
Para eliminar caramujos que apareçam no quintal de casa, os moradores devem proteger as mãos com luvas ou sacolas plásticas e recolhe-los num recipiente, como balde ou tambor e despejar sal por cima para mata-los. O gerente do Departamento de Saúde Coletiva do Município, Edgar Prates, alerta que esses animais jamais podem ser descartados vivos. Ele explica que o líquido resultante deve ser descartado no esgoto e as conchas dos caramujos jogadas no lixo.

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