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Rondonópolis
, 25 maio 2024
 
 

Secretária acredita ainda em consolidação do pólo têxtil

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Chefe municipal do Gabinete de Desenvolvimento Econômico, Stefania Pasqualotto: “Rondonópolis tem mão-de-obra, tem matéria-prima e está bem localizada”
Chefe municipal do Gabinete de Desenvolvimento Econômico, Stefania Pasqualotto: “Rondonópolis tem mão-de-obra, tem matéria-prima e está bem localizada”

Apesar da estagnação do setor têxtil, a secretária-chefe municipal do Gabinete de Desenvolvimento Econômico, Stefania Pasqualotto, acredita que Rondonópolis tem ainda um grande potencial para se firmar como um pólo têxtil.
O sucesso inicial de Rondonópolis na cadeia têxtil, segundo Setefania, foi um momento que o município viveu, se beneficiando na época da proximidade com a matéria-prima abundante, dos incentivos do poder público e de projetos de várias entidades.
Nos últimos anos, a secretária observa que houve uma perda de foco em torno do objetivo de consolidar o pólo têxtil. Nisso, situa que o Arranjo Produtivo Local (APL) se desfez; as empresas têxteis pararam de vir; o sindicato do setor perdeu força; e os incentivos do governo estadual não são tão atrativos. Diz ainda que os eventos e desfiles de moda eram importantes para o segmento.
Stefania reforça que a consolidação do pólo têxtil depende muito dos incentivos estaduais. Em âmbito municipal, afirma que o poder público tem feito sua parte. Nisso, a Prefeitura garante 04 centros de corte e costura em Rondonópolis, visando a formação de mão-de-obra. “Mas hoje é mais atrativo se tornar um microempreendedor individual do que ir atuar para as indústrias de confecção”, analisou.
Com a retomada agora do projeto de incubadora de empresas pela Prefeitura, a secretária explica que pretende dar uma atenção maior para o segmento têxtil dentro da iniciativa. Diante da grande quantidade de confecções em Rondonópolis, ela diz que também vem estudando a viabilidade de se implantar um centro atacadista na cidade, o que fortaleceria em muito os empresários locais.
Stefania defende uma atuação mais forte do sindicato do setor têxtil na cidade, assim como uma política de incentivos por parte do Estado específica para o segmento. “Rondonópolis tem mão-de-obra, tem matéria-prima e está bem localizada”, assegura a secretária.

Veja alguns relatos do passado registrados pelo Jornal A TRIBUNA:

Em 2008:
“Os próximos anos mostrarão um pólo têxtil forte, com indústrias consolidadas e a criação de um mercado econômico novo, com grande repercussão social e inspiração local, regional e no próprio estado de Mato Grosso para outros municípios e para projetos semelhantes”, escreveu a empresária Cláudia Fagotti.

Em 2007:
“Vislumbramos a implantação do pólo têxtil em nossa região por tudo que possuímos. Temos produção do algodão (somos o maior produtor em nível nacional), temos a fiação e a tecelagem (Santana Têxtil), temos algumas fábricas de confecção (tecidos de algodão – uniformes, camisetas) e de roupas íntimas; agora precisamos implantar fábricas de calças e camisas jeans (produto consumido em todo o mundo)”, externou o comunicador Gino Rondon, na época, relações públicas do Facual (Fundo de Apoio à Cultura do Algodão).

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  1. Ocorre que na mesma época que o governo do estado promoveu a implantação do polo textil dando incentivos fiscais as indústrias de confeção, ficou prometido também pelo então secretário de fazenda Eder Morais, a desoneração da cadeia de produtos destinados ao segmento como tecidos e aviamentos; o que nunca ocorreu!
    O que aconteceu na prática foi que as empresas do comércio, fornecedoras de “matéria prima”, imediatamente perderam seus maiores clientes em potencial (as confecções), que pelos incentivos passaram a comprar quase tudo o que precisam fora do estado.
    De outro modo, ao analizarmos o potencial de consumo de nosso estado, podemos concluir facilmente, que seria muito difícil a consolidação de um polo textil por aqui devido as discrepâncias tributárias que temos considerando a carga fiscal do estado vizinho Goiás, por exemplo. Se compararmos as variantes nas trabalhistas então, perdemos mais feio ainda.
    Resumo: é impossível produzir neste estado e vender para outro.

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