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Alta do dólar traz prós e contras em MT

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Mato Grosso projeta uma safra atual de soja recorde na ordem de 28 milhões de toneladas de grãos; alta do dólar em um primeiro momento será positiva
Mato Grosso projeta uma safra atual de soja recorde na ordem de 28 milhões de toneladas de grãos; alta do dólar em um primeiro momento será positiva

Se em âmbito nacional a expressiva alta do dólar frente ao real, atingindo valores recordes, traz muitas preocupações, por outro lado, em Mato Grosso, a moeda norte-americana em alta – que rompeu a barreira de R$ 3,30 na semana passada – traz aspectos positivos e negativos para a economia. O estado tem o diferencial de ser um grande exportador de commodities agrícolas, plantar uma safra recorde de soja e contribuir para o superávit da balança comercial. Mesmo assim, as análises ainda são cautelosas em Mato Grosso.
Olhando Mato Grosso como um exportador de grãos, a princípio, o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Ricardo Tomczyk, analisa ao Jornal A TRIBUNA que a alta do dólar tende a ser bastante benéfica para o Estado. Ele atesta que a valorização do dólar traz maior competividade ao setor agrícola de Mato Grosso, em função da exportação de commodities agrícolas. Para o governo estadual, avalia que a tendência é que haja um aumento de arrecadação por ser um estado que gira a economia em torno de commodities agrícolas.
Contudo, Ricardo Tomczyk pondera que os impactos da alta do dólar são uma análise bastante complexa. Nem tudo é positivo. Um dos malefícios para o estado de Mato Grosso, segundo o líder agrícola, é que boa parte das dívidas públicas do Estado foi dolarizada, o que já tem impactado nas contas do governo estadual. Outra limitante é a desaceleração da economia em âmbito nacional, que acaba afetando diferentes segmentos em âmbito estadual.

Presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Ricardo Tomczyk: “nem tudo é positivo; há a alta no custo de produção da próxima safra”
Presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Ricardo Tomczyk: “nem tudo é positivo; há a alta no custo de produção da próxima safra”

Ricardo Tomczyk expõe ainda que os agricultores, por sua vez, terão aumento no custo de produção da próxima safra, pois grande parte dos insumos é importada. Ele analisa que esse encarecimento demandará mais recursos para formar a próxima safra e também vai resultar em produtos agrícolas mais caros aos consumidores. Acrescenta que a alta do dólar favorece ao aumento da inflação, que gera aumento na taxa de juros e menos crédito no mercado. Além do mais, diz que a oferta de crédito tende a ficar mais restrita aos produtores, em função da crise econômica que o Brasil vive.

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