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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Existe estrutura contra grandes incêndios?

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Segundo o comando regional do Corpo de Bombeiros, a escada Magirus existente em Rondonópolis não apresentou problemas no combate ao incêndio no Big Master; uso fez parte de estratégia
Segundo o comando regional do Corpo de Bombeiros, a escada Magirus existente em Rondonópolis não apresentou problemas no combate ao incêndio no Big Master; uso fez parte de estratégia

O comandante do 2º Comando Regional dos Bombeiros, o tenente-coronel Alcides Domingues de Oliveira, assegura que a estrutura existente em Rondonópolis é suficiente para enfrentar incêndios de grandes proporções. A posição foi repassada ontem ao Jornal A TRIBUNA, diante do questionamento quanto à preocupação do município estar desguarnecido em incêndios de grandes magnitudes. O incêndio que atingiu nesta segunda-feira (02) o Big Master, um dos maiores supermercados do município, aumentou essa preocupação.
Conforme o tenente-coronel, os recursos de posse do Corpo de Bombeiros atendem o município de Rondonópolis, com base em estudos estatísticos realizados. Ele informa que o Batalhão de Rondonópolis possui 02 caminhões de combate a incêndio e mais 01 auto escada mecânica com um canhão de água na extremidade (escada Magirus), para socorro de pessoas e combate a incêndio. Apesar de a escada Magirus não ter reservatório de água, há a possibilidade de conectá-la a um caminhão de combate a incêndio com reservatório.
Além dessa estrutura, o Corpo de Bombeiros sempre conta em incêndios de maiores proporções com empresas aliadas que dispõem de brigadas próprias de combate a incêndio na cidade. Essas empresas ajudam no reabastecimento dos caminhões dos Bombeiros. Carros-pipas de autarquias como Sanear e Coder também são requisitados. No caso do incêndio no Big Master, todas as viaturas do Samu foram acionadas, com o objetivo de atender possíveis vítimas – o que não ocorreu.
O tenente-coronel Alcides explica que, no caso da equipe de profissionais, existe um plano de chamada. Caso todos os profissionais em serviço não estejam dando conta do serviço, o plano de chamada é acionado e, com isso, todos os bombeiros em folga também passam a atuar na ocorrência. Neste incêndio registrado no Big Master, afirma que não foi preciso acionar o plano de chamada, embora alguns bombeiros em folga se dirigiram por conta própria ao estabelecimento.

Comandante do 2º Comando Regional dos Bombeiros, o tenente-coronel Alcides Domingues de Oliveira: “Dentro dos estudos estatísticos realizados, os nossos recursos são suficientes para atender o nosso município”
Comandante do 2º Comando Regional dos Bombeiros, o tenente-coronel Alcides Domingues de Oliveira: “Dentro dos estudos estatísticos realizados, os nossos recursos são suficientes para atender o nosso município”

ESCADA MAGIRUS TEVE PROBLEMA?
Conforme o tenente-coronel, não! O comandante explica que a decisão em relação ao uso da escada Magirus no incêndio no Big Master fez parte de uma estratégia. Ele diz que houve a decisão em não usar a escada Magirus em um primeiro momento, dado que o telhado não permitia que a água atingisse as chamas no interior do depósito. Em um primeiro momento, o combate ao incêndio foi de forma direta.
Quando grande parte do telhado do depósito cedeu, a escada Magirus foi acionada novamente, para um combate das chamas via aérea. A escada Magirus que atuou neste incêndio veio recentemente de Cuiabá, sendo trocado com o equipamento gêmeo que ficava em Rondonópolis. O comandante justifica que essa troca faz parte de um revezamento para que os equipamentos gêmeos tenham o mesmo tempo de uso.
O COMBATE AO INCÊNDIO DEMOROU?
O tenente-coronel Alcides argumenta que o processo de combate a incêndio verificado no Big Master seguiu procedimentos técnicos. Primeiro, é preciso verificar a existência de vítimas ou pessoas em risco. Segundo, não permitir com que as chamas de alastrem para a parte intacta, promovendo o seu controle e isolamento. Terceiro, realizar a extinção do incêndio na parte isolada. Quarto, promover o serviço de rescaldo, para que o fogo não volte. Foram esses procedimentos, segundo ele, usados no incêndio no Big Master.
HOUVE PROBLEMAS DE REABASTECIMENTO?
Conforme o comandante, o combate ao incêndio no Big Master não teve problemas com reabastecimento dos caminhões dos Bombeiros. Nisso, disse que a oferta de hidrantes na região não foi empecilho. Ele observa que a oferta de hidrantes em Rondonópolis vem melhorando bastante, uma vez que nos últimos anos novos equipamentos foram instalados.
Além disso, os caminhões das empresas com brigadas de combate a incêndio e os veículos da Coder e Sanear ajudaram no reabastecimento dos caminhões dos Bombeiros. Devido à proximidade do supermercado com o Rio Vermelho, ele informa que as dragas da região contribuíram também para o abastecimento de água das unidades oficiais.
MAIS
O tenente-coronel Alcides disse ainda ao Jornal A TRIBUNA que não é viável que um quartel tenha muitas viaturas, porque fica onerosa a realização da manutenção. Sempre em grandes sinistros, o comandante observa que aparecem muitos voluntários que acabam ajudando. Mas, no caso do Big Master, devido se tratar de um caso mais técnico, diz que não foi preciso contar com os voluntários.

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