O município de Rondonópolis está recebendo investimentos que o tornarão base de distribuição de combustíveis para Mato Grosso e parte da região Norte do Brasil. Os investimentos estão sendo feitos no terminal ferroviário de Rondonópolis e envolvem três grandes grupos: Raízen, joint venture entre os grupos Cosan e Shell, Ipiranga e BR Distribuidora, cada uma com projetos próprios. O secretário municipal de Atração de Novos Investimentos, Élio Razia, temporariamente afastado, estima que as três empresas investirão ao todo cerca de R$ 200 milhões na cidade.
As obras da base de distribuição da BR Distribuidora ainda não começaram. O secretário explica que a empresa ainda trabalha na parte de documentação e liberação de licenças necessárias. Por outro lado, as obras das bases da Ipiranga e da Raízen seguem em pleno vapor, sendo esta em ritmo mais adiantado. Ele acredita que, até abril/maio do próximo ano, há condições das bases da Raízen e da Ipiranga entrarem em funcionamento em Rondonópolis, atendendo Mato Grosso, parte do Pará, Rondônia e Acre.
As bases de distribuição dessas empresas em Rondonópolis, atreladas à logística ferroviária, abastecerão postos de combustíveis nessas regiões mencionadas. “Rondonópolis vai se tornar um grande centro distribuidor de combustível, um dos maiores do interior do País. Ao invés de ir até Paulínia (SP), o pessoal vai carregar em Rondonópolis. Acredito que Rondonópolis vai se tornar uma segunda Paulínia. Vai ser algo muito bom para a gente”, espera o secretário, destacando que a cidade terá um grande incremento na geração de impostos.
Segundo Élio Razia, cada base de distribuição deve gerar entre 60 a 70 empregos diretos, incluindo equipes comerciais. Somente a base da Raízen, no terminal de Rondonópolis, demandará entre R$ 50 milhões a R$ 60 milhões em investimento. A intenção é chegar com diesel e gasolina oriundos de Paulínia e retornar com biodiesel e etanol produzidos na região.
Ferrovia crescendo e o aeroporto recuando.