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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

Secretaria de Saúde faz acompanhamento do trabalho na cidade

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Reunião com agentes comunitárias de saúde
Reunião com agentes comunitárias de saúde

O combate à anemia falciforme em Rondonópolis continua sendo aplicado em diversas frentes na saúde pública, inclusive na atenção básica. Nesta semana, a responsável pelo projeto que coordena o trabalho pelo Departamento de Ações Programáticas da Secretaria de Saúde do Município, Rosimeire Teles, fará diversas rodas de conversas onde pretende se encontrar com as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS), responsáveis por levantar os quadros de portadores da doença na cidade.
Rosimeire explica que foram escolhidos PSFs como regionais para um raio-x setorizado da cidade. “Nesta segunda-feira (4) fomos à unidade de Estratégia da Saúde da Família – ESF Cidade de Deus para um encontro com as ACSs que trabalham na parte Leste da cidade. A intenção é realizar um acompanhamento do projeto, ouvindo delas as dificuldades encontradas a campo, o que falta em infraestrutura da parte da Secretaria e os números da busca ativa realizada por elas”, explica.
Ainda de acordo com Rosimeire, o Ministério da Saúde baixou uma portaria no ano de 2005 que acabou por incluir o teste do pezinho ao relatório sobre doenças congênitas, que identifica rapidamente a anemia falciforme no recém-nascido e possibilita dar um tratamento precoce e eficaz ao paciente. “Ocorre que isto se efetivou mesmo em Mato Grosso no ano de 2010. Ou seja, as pessoas que nasceram antes desta data podem ter a anemia profunda, que é um dos principais sintomas da doença falciforme, e não saber que são portadores. O nosso trabalho com as ACS nas ruas é justamente para fazer esta difusão de informação para as pessoas”, disse.
O quadro de pessoas que nascem com uma quantidade elevada de hemácias deformadas, o que caracteriza a doença falciforme, é de uma pessoa para cada 1.600 nascidos vivos, segundo dados oficiais da Secretaria Municipal de Saúde. Rosimeire afirma que é um erro vincular este tipo de anemia apenas a afrodescentes. “Esta enfermidade é oriunda da África, por isso mais comum entre as pessoas com origem africana. Mas como nosso país é extremamente miscigenado são raríssimas as exceções de pessoas que não tenham nenhum antepassado negro”, comentou.
Os principais sintomas da anemia falciforme são a fadiga, astenia e palidez. Os cidadãos podem procurar ajuda em sua Unidade de Saúde de referência – ESF.

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