Um dos trechos mais complexos do projeto de duplicação das rodovias federais BR-163/BR-364 em Mato Grosso, a região da Serra da Caixa Furada, no município de Nobres, ainda não tem previsão de conclusão. Responsável por obras de correção e duplicação no local, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (DNIT) trabalhava com a data de conclusão do trecho no final de julho, mas problemas no solo da região atrasaram o cronograma.
A complexidade dos problemas geológicos nessa área levou a uma soma de esforços. Além do DNIT, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Ministério dos Transportes se uniram para identificar, juntos, uma forma para solucionar o problema.
“Estamos com três renomados consultores elaborando estudos e projetos para a contenção dos taludes. Mas a geologia da região é muito complexa”, explica o superintendente do DNIT em Mato Grosso, Luiz Antonio Garcia.
Em julho, após as obras realizadas pela concessionária, o asfalto cedeu à altura da Serra da Caixa Furada, apresentando trincas. Além disso, houve desmoronamento de parte da serra, levando à interdição de vários pontos nesse trecho da rodovia.
A Serra da Caixa Furada possui nove quilômetros de extensão e está localizada entre o município de Nobres e Posto Gil, no Km 580 da BR-163. A duplicação da Serra está dentro do escopo de trabalho das obras de duplicação de um trecho 45 quilômetros na região Médio-Norte do Estado.
A concessionária Rota do Oeste, empresa da Odebrecht TransPort, assumiu neste ano a concessão da BR-163 entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Sinop, mas as obras na Serra da Caixa Furada são de responsabilidade do DNIT.
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