O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur) realizou, na última terça-feira, dia 8, assembleia com os servidores da Educação para apresentar o novo Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) aos profissionais da pasta. Uma das 56 escolas da rede municipal de ensino apresentou um manifesto contrário à proposta.
A escola, não citada pelo Sindicato, defende que o PCCS apresentado não contribui com a vida funcional dos servidores. Atropelou, porém, segundo o sindicato, proposta sugerida pelo Sispmur, que solicitou às unidades de ensino argumentos e lista de reivindicações, para que fossem estudadas e contempladas no Plano. Os questionamentos alteram, inclusive, a minuta apresentada.
Ao A TRIBUNA, Jacilene Santos Silva, representante dos servidores, explicou que parte do conteúdo do manifesto da escola segue em acordo ao que já foi apontado por demais unidades, que acataram o levantamento e posterior diálogo. “O sindicato não se opõe ao manifesto, é legítimo. Mas é preciso entender que algumas colocações feitas não poderão ser atendidas da maneira que estes servidores desejam, até por parte da Secretaria de Administração”, diz. Os pontos em comum se referem, principalmente, ao fim do contra-turno a parte dos profissionais, melhorias na tabela salarial e aumento do salário inicial (hoje em R$ 2.050), a volta do percentual de 15% na elevação de nível e qualificação.
Acredita-se, agora, que a escola à frente do manifesto percorrerá as demais unidades de ensino municipais, buscando dar força ao documento. Com isso, o andamento do PCCS pode sofrer alteração. O sindicato, porém, não crê em motivação política. “Enquanto sindicato dos servidores, temos que nos colocar sempre ao lado do servidor”, frisou Jacilene Santos. Por enquanto, o PCCS segue em andamento. Outra assembleia deve ser convocada nos próximos dias, em atenção aos que aderiram ao manifesto.
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