22.6 C
Rondonópolis
, 30 maio 2024
 
 

Um ano do Mais Médicos

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

O programa do Governo Federal que trouxe ao país mais de 14 mil médicos cubanos para atuar na rede pública de Saúde e ampliar o SUS completou um ano. A proposta (medida provisória nº 621) foi lançada em 8 de julho de 2013 pelo então ministro da Saúde Alexandre Padilha, hoje candidato do PT ao Governo do Estado de São Paulo. Entre mortos e feridos, defensores e oposição, o programa se mostra eficaz, mas ainda passível de crítica.
Quase 4 mil municípios e 34 distritos indígenas em todo o Brasil receberam médicos estrangeiros. Cerca de 75% estão em regiões de grande vulnerabilidade social, como o semiárido nordestino, a periferia de grandes centros e regiões com população quilombola. Lugares onde médicos brasileiros, fato inegável, por anos negligenciaram atendimento. O Mais Médicos aumentou em 35% o número geral de consultas na atenção básica. O atendimento à pessoas com diabetes aumentou 45%, hipertensão 5%, pré-natal 11%.
Durante a chegada dos primeiros profissionais estrangeiros, importante lembrar, aeroportos se transformaram em palco vergonhoso. Alguns diplomados dotados de ignorância cuspiram, insultaram verbalmente e com cartaz, destilaram venenos racistas contra os que desciam do avião. O ataque político se aproveitou da situação, expondo factoides que àquela altura poderiam tirar a credibilidade do programa. Não tirou. Ao menos por enquanto, não tirou.
Para quem se opõe ao programa, a quantidade deve vir depois. Contratar 1 mil ou 10 mil, no fim, é a mesma coisa quando não se tem espaço e investimento. Programas semelhantes ao do Governo Federal foram implantados em países como Canadá, Estados Unidos e Inglaterra, todos com eficácia. A diferença, porém, é que no primeiro mundo, além de mão de obra há estrutura. Paciente tem vaga, não espera deitado no chão. O Brasil, infelizmente segue distante dessa realidade.
Ponto de vista justo, tanto quanto o reconhecimento aos pequenos avanços da proposta. Hoje a Saúde caminha para fora dos grandes centros, rumo ao restante do Brasil e ao povo que mais necessita. No entanto, estará sempre aquém enquanto seguir a pé.

- PUBLICIDADE -spot_img
  1. Até quando irão vangloriar serviços pela metade??? O programa resolve apenas casos simples de doentes espalhados pelas periferias brasileiras, mas não supre a demanda de casos graves e não elimina o problema em 100%. Este Padilha pratica a forte arte da demagogia e, assim como o PT, só colabora nas resoluções parciais do problema de saúde do Brasil. Cadê os hospitais e a estrutura que precisamos????

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Festa religiosa de Corpus Christi reúne fiéis em várias cidades

Os tapetes de Corpus Christi, em frente à Catedral Metropolitana de São Sebastião, na Avenida Chile, centro da cidade...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img