32.5 C
Rondonópolis
 
 

Aldeia bororo ganha áreas para cultivo

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img
Renato Mendes acompanhou na manhã de ontem  os serviços de adequação de terrenos na Aldeia Bororo Pobore
Renato Mendes acompanhou na manhã de ontem os serviços de adequação de terrenos na Aldeia Bororo Pobore

O promotor de Agricultura de Rondonópolis, Renato Mendes, acompanhou na manhã de ontem (1) os serviços de adequação de terrenos na Aldeia Bororo Pobore. No local, o Município está preparando cinco espaços individuais de um hectare cada para entregá-los a cinco famílias totalmente prontos para a agricultura. Ainda será adequada uma área única de seis hectares para servir a toda comunidade, de cerca de 20 famílias. Paralelamente, inicia também neste mês a abertura de cinco tanques comunitários, sendo um para a Pobore e outros quatro para atender cada uma das aldeias vizinhas, inclusive a central Tadarimana.
De acordo com Renato, inicialmente este aporte técnico servirá para aumentar a oferta de alimentos e o consumo próprio dos indígenas, mas há a intenção da Promotoria de assessorá-los até mesmo para que os produtos sejam comercializados e traga recursos para a comunidade. “Especialmente a Pobore, que é uma aldeia mais distante da central, vimos a necessidade de intervenção urgente para evitar que este pessoal passe por dificuldades. Eles devem em breve produzir milho, mandioca e outras culturas para garantir uma vida melhor”, estima o promotor.
O planejamento traçado pela Promotoria, especialmente na área comunitária de seis hectares, inclui até mesmo ceder as ramas de mandioca, transportá-las até a aldeia e dar todo o suporte técnico do plantio até a colheita. Para o cacique da Pobore, José Taririkiareau, a vida das famílias tende a melhorar com o suporte dado pelo poder público. “É um primeiro passo que damos. Cada família vai ter sua plantação e isto é muito importante para que não falte comida”, resumiu.
Raimundo Itogoga, de 69 anos, falou da dificuldade que a comunidade convive com a falta de alimentos para suprir a necessidade de tanta gente. “Acho que vai ser muito bom começarmos a ter produção de mandioca, milho e outras coisas que o homem branco produz. Cada família vai poder viver melhor sem ter que ficar comendo só palmito e coco”, falou Itogoga.
Além da Pobore, os bororos têm uma comunidade que engloba as aldeias Pobodiare, Praião, Jurigue e a principal, Tadarimana.

- PUBLICIDADE -spot_img
  1. É engraçado como o povo indígena insiste em lutar por áreas absolutamente não condizentes com a população da aldeia, alegando que precisam de uma área daquele tamanho pra manter sua cultura, seus costumes, sua origem! Tá! Porque diabos o povo indígena então, precisa de tratores de esteira, tanques comunitários, casas de alvenaria, caminhonetes, etc? Isso é coisa de homem branco! Sou a favor de que os índios evoluam, como aliás toda a humanidade fez! Eles insistem em ficar na idade da pedra quando lhes convém… …mas tô cansado de ver índios cheios do conforto da vida moderna! Isso não é um contra-censo? Eu tenho descendência européia, meu “povo” não é daqui! Mantemos algumas tradições de antigamente. Mas EVOLUÍMOS. Porque essa insistência em viver no passado? Não entendo isso! Pode-se evoluir, e manter o respeito com as origens.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Prefeituras deverão manter atualizadas dados sobre demanda por creches

  A mensuração da demanda por educação infantil passa a ser obrigatória, todos os anos, para gestores municipais em cooperação...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img