Entre candidatos a deputado federal e estadual, passa de dez o número dos que entram na disputa por Rondonópolis. Só a estadual, até este momento, são 9 os confirmados, cinco deles em exercício na Câmara dos Vereadores: Adonias Fernandes (PMDB), Rodrigo da Zaeli (PSDB), Ibrahim Zaher (PSD), Reginaldo Santos (PPS), Cido Silva (PP) e do suplente de vereador Valdenir Pereira (PROS). Somam-se aos atuais vereadores neste pleito as tentativas de reeleição com Sebastião Rezende (PR) e Ondanir Bortolini, o Nininho (PR), além do ex-prefeito e ex-deputado estadual Zé Carlos do Pátio (Solidariedade), que também vai tentar voltar ao parlamento estadual.
Com exceção dos que buscam reeleição, os demais seguem como candidatos de primeira viagem à AL. A avaliação, segundo eles, é positiva. “Há uma vontade verdadeira de sair do discurso de mudança rumo a atitudes de mudança. Estes rostos novos tem a oportunidade de oxigenar a Assembleia Legislativa, buscando um modelo novo, uma política nova”, diz o tucano Rodrigo da Zaeli. Cido Silva completa: “Temos a oportunidade de renovação, e de mais opção ao povo. Isso fortalece a democracia”.
Atual presidente do Legislativo, o vereador Ibrahim Zaher foi confirmado como candidato a deputado estadual pelo PSD na noite de segunda-feira, data limite do anúncio. A exemplo da Câmara, renovada, segundo avalia, novas candidaturas fazendo frente as já postas assegura a força do município na AL. “O mais importante é que não percamos nossa representatividade, mantendo o número de representantes e, quem sabe, até aumentando”, projeta.
Segundo ponto de consenso entre os candidatos rondonopolitanos é que não será uma eleição fácil. O “fortalecimento da democracia”, apontado por Cido Silva, traz como consequência natural a fragmentação do eleitorado e pressiona cada candidato a adotar estratégias que angariem a fidelidade nas urnas. Não só dentro do município, pois desta vez a briga é estadual. “Os candidatos do nosso município precisam ter Rondonópolis como prioridade, mas também devem se voltar á região”, analisa o candidato progressista.
O peemedebista Adonias Fernandes teve mais tempo para seguir a receita. Foi o primeiro dos cinco atuais vereadores a lançar candidatura. A convenção do PMDB ocorreu no dia 27 de junho. “Agora preciso mostrar para a população que estou preparado”, pontua.
PROPORCIONAIS
O que pode mudar o quadro nas candidaturas à AL são as coligações a serem formadas a nível estadual. Dependendo das proporcionais, há corte no número de possíveis candidatos e nomes tendem a ser derrubados pelas coligações.
Os partidos seguem articulando e debatendo a favor ou contra os grupos que vem se desenhando. Entre os oposicionistas, estuda-se coligar na proporcional os cinco maiores (PP, DEM, PSDB, PSB e PDT), mas a ideia da formação de um novo “chapão” desagrada parte dos candidatos a deputado estadual.
Na situação, a briga é semelhante. PT e PMDB seguem desentendidos internamente, isto porque o grupo não desistiu de trazer o PSD à aliança. Os social democratas, por enquanto, formam uma chapa pura, mas não descartam a conversa. Se firmado acordo, o PMDB tende a perder espaço até a nível de governo. As definições devem ocorrer nos próximos dias, visando o registro das candidaturas, que deve ocorrer até o próximo sábado, dia 5.
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