Mesmo com o Ministério da Saúde e muitos médicos orientando que o teste do pezinho pode ser feito em recém-nascidos com até um mês de vida, a gerente do setor que acompanha o serviço na Secretaria de Saúde recomenda aos pais que procurem fazer o exame logo nos primeiros dias de vida do bebê.
Segundo Anésia Nunes, a precaução é fundamental porque garantirá a pronta intervenção médica em uma eventual necessidade de tratamento por alguma doença.
Anésia Nunes esclarece que a grande maioria dos pais leva os filhos para o teste dentro dos primeiros dias de vida, mas garante que não se trata de uma regra. “Temos casos de mães que levam os filhos no 30º dia para coletar o exame e dizem que foi uma orientação do médico, isso é um erro de interpretação, o prazo é 30 dias após o nascimento, mas é interessante que as mães antecipem o teste, é mais tranquilo”.
O teste do pezinho serve, sobretudo, para o diagnóstico de quatro más formações genéticas que podem ser fontes de vários outros males. “A fenilcetonúria, o hipotireoidismo, a fibrose cística e a anemia falciforme são as quatro doenças principais que se identificam no teste. Se até o 14º dia de vida iniciar o tratamento é quase nula a chance de sequelas no bebê. Uma situação perigosa e que as quatro enfermidades têm em comum é que aparentemente a criança não apresenta sintomas nos primeiros dias”, alerta Anésia.
