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, 20 maio 2024
 
 

Contemplados externam indignação

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A onda de invasões começou pelo residencial André Maggi
A onda de invasões começou pelo residencial André Maggi

As famílias que foram selecionadas para um dos residenciais do governo que foram invadidos em Rondonópolis, como também aquelas que compraram casas no Residencial João Moraes, igualmente invadido, estão indignadas com a atitude das pessoas que hoje ocupam as moradias, tirando o direito de quem aguarda pelo imóvel dentro da legalidade e dos critérios estabelecidos pela Caixa Econômica e poder público. Muitos estão pela expetativa da tão almejada casa própria desde o ano de 2009, como é o caso dos contemplados no Residencial Magnólia I e II.
O vendedor Neilton de Lima Rodrigues e a esposa Liliane Vieira Prado estão há dois anos aguardando o término de uma casa no residencial João Moraes. Na assinatura do contrato, há dois anos, eles pagaram R$ 3.200 de entrada, R$ 1.500 da documentação e aproximadamente R$ 2.500 de juros de construção. “Além do que gastamos com a entrada e as custas do investimento, ainda estamos pagando R$ 600 de aluguel. Agora, com essa invasão, a entrega das casas vai atrasar mais e vamos ter que arcar com mais meses de aluguel. Estou indignada com os invasores e a falta de respeito com o bem alheio”, desabafou Liliane Prado.
A dona de casa Graciele Oliveira dos Santos está há sete anos cadastrada para receber uma moradia do governo, porém, nos últimos anos, foi selecionada para uma das casas do Residencial Magnólia. “Agora irei ter que esperar mais para receber minha moradia. Estou indignada. Serão mais meses no aluguel. Tenho três filhos para criar e ainda tenho que pagar R$ 400 de aluguel. A falta de respeito destes invasores acabou nos prejudicando, por mais que a polícia faça a reintegração de posse”, avaliou.
O deficiente físico Edson Lima está há mais de um ano aguardando a sua moradia no Residencial Magnólia. “Hoje moro em uma área de risco e, para completar, a Prefeitura me notificou para deixar o local o quanto antes. Mas, agora, as casas que estavam para serem entregues foram invadidas. A ação destes invasores chega a ser imoral, uma falta de respeito com os verdadeiros proprietários e com deficientes físicos como eu. É uma falta de respeito com todos os cidadãos”, externou.
A costureira Vanda Almeida Aguiar também está desde o ano de 2009 à espera de uma moradia. Hoje ela gasta R$ 300 com aluguel. “A atitude destas pessoas que invadiram as casas é absurda. Eu que fiz inscrição, gastei R$ 100 com documentos para outro vir e querer tomar o direito de quem fez tudo na legalidade”, desabafou.
Moradora de uma área de risco às margens do Córrego Piscina, a aposentada Zenilda Jardim de Castro está há seis anos esperando pela moradia do governo. “O período das chuvas já está se aproximando novamente e, agora, por causa das invasões, não sabemos se iremos receber a nossa casa antes das chuvas. Por causa das invasões estamos correndo o risco de sofrermos novamente com o drama das enchentes”.
A montadora de computadores Luciene Clemente hoje mora de favor na casa da irmã e, desde 2009, espera por uma casa do governo no Residencial Magnólia. “Estou indignada com estas invasões. Nós estamos dentro da lei, esperando a moradia e vem outro se achando no direito de tomar o bem do próximo. Tenho esperança de que a Polícia Federal cumpra a reintegração de posse porque nós estamos dentro da lei”, externou.
A dona de casa Laura da Silva Santos, mãe do deficiente físico Itálo Silva, 9 anos, também está desde 2009 esperando uma moradia do governo. “Agora que as casas estão próximas de serem entregues, ocorreu esta invasão. Esta ação é uma vergonha para o nosso país e principalmente para a classe política”, disse.
A também dona de casa Maria Auxiliadora Duarte, diz que a filha está há cinco anos à espera pela moradia no Magnólia. “Enquanto a minha filha está no trabalho eu tive que sair para reivindicar o direito dela, porque acho um absurdo ela ficar cinco anos esperando por uma casa e vir outro e invadir”, disse.

Residenciais invadidos:
André Maggi
Dona Fiúca
Magnólia (partes I e II)
Mathias de Oliveira
Padre Miguel
João Moraes
São quase 3 mil imóveis invadidos

Opinião de contemplados:

Zenilda Jardim de Castro: “por causa das invasões, estamos correndo risco de sofrermos novamente com o drama das enchentes”
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Luciene Clemente: “Nós estamos dentro da lei, esperando a moradia e vem outro se achando no direito de tomar o bem do próximo”
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Laura da Silva Santos: “Esta ação é uma vergonha para o nosso país e principalmente para a classe política”
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Maria Auxiliadora Duarte: “acho um absurdo minha filha esperar cinco anos por uma casa e vir outro e invadi-la”
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Neilton de Lima Rodrigues e a esposa Liliane Vieira Prado: “além de gastarmos com a entrada e as custas do investimento, ainda estamos pagando R$ 600 de aluguel”
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Graciele Oliveira dos Santos: “estou indignada. Serão mais meses no aluguel”
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Edson Lima: “A ação destes invasores chega a ser imoral, uma falta de respeito com os verdadeiros proprietários e com os deficientes físicos”
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Vanda Almeida Aguiar: “a atitude destes invasores é absurda”
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  1. O joao moraes nao e pelo processo de contenplamento.todos nos passamos por um processo de aprovacao de financiamento da caixa diferente dos outros residenciais citados,esta informacao desta materia nao procede.

  2. Como se não bastasse a demora, a burocracia e a apadrinhagem política, quem realmente precisa de uma casa pra morar, agora tem que lidar com esses vermes dos MSSLQ (Movimento dos Sem Sabe-se Lá o Quê)! Sim, porque neste país, basta você não ter alguma coisa pra aderir a um movimento e tomar na marra o que deveria ser adquirido com suor! Eu mesmo estou participando de alguns “Movimentos”. Atualmente participo do Movimento dos Sem Land Rover Evóque, do Movimento dos Sem Casa no Village do Serrado e do Movimento dos Sem Emprego Público! Convoco a população pra fecharmos a entrada do Vilage, depredarmos os Evóque nas ruas e acamparmos na frente da Prefeitura exigindo um emprego pra não fazer nada!
    Que país de gente à toa! Meu Deus do céu!

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