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, 25 maio 2024
 
 

Retirada de semáforo gera descontentamento

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Situação do cruzamento da Avenida Marechal Rondon com a Arnaldo Estevão, no Centro, se complicou após retirada de semáforo, segundo comerciantes e comerciários
Situação do cruzamento da Avenida Marechal Rondon com a Arnaldo Estevão, no Centro, se complicou após retirada de semáforo, segundo comerciantes e comerciários

Depois da retirada do semáforo em 2013, relatos dão conta que o cruzamento da Avenida Marechal Rondon com a Arnaldo Estevão, no Centro, tem acumulado acidentes de trânsito. Comerciantes da região se manifestam contrários à retirada do equipamento, que deixou o cruzamento perigoso, e atestam que pedestres também estão com dificuldade em atravessar a Marechal Rondon. Neste sábado (22/02), por volta do meio dia, o cruzamento registrou mais um acidente de trânsito.

Desta vez, o acidente na Avenida Marechal Rondon com a Arnaldo Estevão envolveu três veículos, sendo um Gol que teria provocado o acidente, mas nada sofreu, e um veículo I30 e um Uno que acabaram colidindo. Os danos foram apenas materiais. Mas, em setembro de 2013, um outro acidente no mesmo cruzamento tirou a vida de um jovem de 28 anos, que estava em uma moto que teria invadido a preferencial e colidiu com uma carreta.

O advogado Gabriel Aguiar, que estava no I30 envolvido no acidente deste sábado, externou ao Jornal A TRIBUNA que entende que o semáforo não deveria ter sido retirado do local. “Se tivesse semáforo, não teria ocorrido um acidente como esse. Por mais que deixe o trânsito lento, o semáforo deixa o trânsito mais seguro”, avaliou Gabriel, posicionando-se a favor da reimplantação do equipamento no cruzamento.

Os comerciantes e funcionários das empresas do entorno testemunham acidentes constantes nesse cruzamento. O vendedor Alan Eduardo, que atua em uma empresa em frente ao cruzamento, atesta que, depois da retirada do semáforo, aumentou muito o número de acidentes no local. Inclusive, recorda que, após a retirada do equipamento, o cruzamento ficou um tempo sem nenhuma sinalização, época em que as colisões estavam ainda maiores.

Alan Eduardo afirma ao Jornal A TRIBUNA que, em uma única semana, houve até quatro acidentes nesse ponto da Avenida Marechal Rondon com a Arnaldo Estevão. Ele analisa que o cruzamento sem semáforo é um risco para todos os moradores, especialmente quem trabalha nas proximidades. Também repassa que atravessar a Avenida Marechal Rondon ficou complicado para os pedestres nessa situação. “Teria de ter o semáforo”, acredita.

A empresária Aparecida Moreira, com empresa no cruzamento, também é favorável à volta do semáforo. “Foi horrível [a retirada do semáforo desse cruzamento]. Prejudicou demais o trânsito”, critica ela, observando que os veículos na Rua Arnaldo Estevão não conseguem atravessar o cruzamento porque o fluxo de veículos na Avenida Marechal Rondon é muito grande. Nesse cenário, diz que o semáforo ajudava a organizar o trânsito.

Sem o semáforo, Aparecida conta ainda ao A TRIBUNA que os motoristas que seguem em alta velocidade na Avenida Marechal Rondon não respeitam a faixa de pedestres antes do cruzamento, que agora está quase apagada. Ela informou que autoridades já foram procuradas, mas a argumentação é que o trecho não necessita de semáforo. Nessa situação, a empresária pede ao menos a instalação de placa de indicação da velocidade permitida no trecho.

OUTRO LADO – O secretário municipal de Transportes e Trânsito, Argemiro Ferreira, não concorda que acidentes de trânsito têm sido muito frequentes no local. Ele respondeu ao Jornal A TRIBUNA que, logo após a retirada do semáforo, houve alguns acidentes pela falta de hábito diante da nova situação e pela inobservância da sinalização, mas depois diz que houve uma normalização.

Conforme Argemiro, a existência de semáforo nesse cruzamento não se justifica mais desde a transformação da Rua Fernando Correa da Costa em mão única (centro-bairro), desde o ano passado, fazendo com que o fluxo de veículos na Rua Arnaldo Estevão diminuísse consideravelmente. Por outro lado, o fluxo de veículos na Marechal Rondon permanece alto. Mesmo assim, diz que a Prefeitura reforçará a sinalização vertical e horizontal do cruzamento, inclusive as faixas de pedestres.

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