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, 2 junho 2024
 
 

Posto da PRF na Serra da Petrovina será desativado

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Chefe da 2ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso (PRF-MT), Luís Carlos da Silva: “É bem mais útil dois policiais na viatura do que dois policiais imobilizados no posto, cuidando do patrimônio...”
Chefe da 2ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso (PRF-MT), Luís Carlos da Silva: “É bem mais útil dois policiais na viatura do que dois policiais imobilizados no posto, cuidando do patrimônio…”

O posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Serra da Petrovina, entre Rondonópolis e Alto Garças, será desativado dentro de um prazo de até três meses. A informação foi confirmada ontem ao Jornal A TRIBUNA pelo chefe da 2ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso (PRF-MT), Luís Carlos da Silva. O fechamento do posto se deve a um processo de planejamento e reestruturação promovido pela PRF em todo o Brasil.

Conforme Luís Carlos, a distribuição do efetivo da PRF não será mais por postos, mas por alguns critérios avaliados em cada área de jurisdição, como extensão em quilometragem, número de acidentes, incidência de crimes e volume de tráfego. Baseado nesses critérios, o chefe explica que a delegacia centralizada em Rondonópolis se mostra bastante movimentada, devendo ficar com uma viatura com 03 policiais a cada 100 quilômetros.

Nesse planejamento feito pela PRF, a delegacia centralizada por Rondonópolis passará de 04 para 03 postos de fiscalização. Ficarão os postos de Rondonópolis, Alto Garças e Mineirinho, sendo desativado o da Petrovina. Luís Carlos informa que a pretensão da PRF é que, com o ingresso agora de mais 1.000 policiais rodoviários no Brasil, cada superintendência do País fique com 66% do efetivo considerado ideal. Para atingir 66% do ideal, Mato Grosso receberá apenas 10 novos policiais.

Luís Carlos explica que o posto da PRF na Serra da Petrovina vem funcionando apenas com uma média de 02 policiais, que ficam praticamente imobilizados no local. Com a desativação desse posto, argumenta que mudará apenas a forma de atuação dos policiais na região. Esses dois policiais passarão a atuar em uma viatura, que ficará em trânsito, atendendo as ocorrências da região. “É bem mais útil dois policiais na viatura do que dois policiais imobilizados no posto, cuidando do patrimônio…”, diz.

Os policiais na viatura vão ficar responsáveis por 66 quilômetros da BR-364, na região da Serra da Petrovina. O chefe da PRF repassou ainda que o posto de maior demanda na região é o de Rondonópolis, que contabiliza cerca de 60% dos acidentes da delegacia. Com os policiais da região da Serra da Petrovina baseados na viatura em trânsito, externa que os mesmos também vão ficar livres para atender acidentes e ocorrências na jurisdição do posto de Rondonópolis.

O diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Cargas de Mato Grosso (ATC-MT), Miguel Mendes, avaliou ao Jornal A TRIBUNA que a desativação do posto da PRF na Serra da Petrovina é um retrocesso por parte do Governo Federal, que deveria investir no aumento do número de postos de fiscalização e do efetivo policial. Para ele, somente o fato de ter policiais no posto de fiscalização, as ações criminosas e ilegais são inibidas significativamente.

Conforme Miguel Mendes, os policiais nos postos atuam com mais eficácia em questões importantes, como a fiscalização da jornada de trabalho dos motoristas, da circulação de veículos em péssimas condições, contra cargas roubadas, entre outras. Com isso, acredita que quem mais sai perdendo é a sociedade e classe empresarial que trabalha na legalidade. “Não vejo vantagem apenas em ficar andando para cima e para baixo em uma viatura…”, alerta, cobrando mais policiais e estrutura física.

A 2ª delegacia da PRF, centralizada em Rondonópolis, conta hoje com 53 policiais, sendo que o ideal seria 90 policiais. Contudo, dos 10 novos que chegam em Mato Grosso, apenas 01 virá para Rondonópolis.

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  1. Sr° Miguel o senhor deveria era, fazer o seguinte cobrar junto ao poder federal, um posto itinerante, onde os motorista possam descansar a cada jornada, fiscalizar as empresas solicitar os discos de tacógrafos, ou seja, seja mais atuante.

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