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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Promotor diz que presídio estava um caos

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Fotografias mostrando presos supostamente feridos ou espancados foram enviadas ao Ministério Público

O promotor de Justiça Henrique Schneider, titular da 1ª Promotoria Criminal de Rondonópolis, requisitou à Delegacia Regional de Polícia a instauração de inquérito policial para apuração de suposta violação dos direitos humanos de detentos que estão recolhidos na Penitenciária da Mata Grande. O pedido foi feito mediante denúncia que o MP recebeu de que teria ocorrido agressões a presos durante a operação pente fino realizada na semana passada na unidade prisional. O promotor recebeu diversas fotografias mostrando presos supostamente feridos ou espancados.
Na tarde de ontem, Henrique Schneider percorreu as alas do presídio e conversou com detentos que teriam sido vítimas das agressões. “O que percebi foi que os ferimentos foram causados no momento em que o Serviço de Operações Especiais entrou na unidade para tomar o controle do presídio de volta ao Estado. Acredito que os feridos foram aqueles que foram hostis à tomada do controle do presídio. Hoje, a situação está tranquila lá dentro. Os feridos na operação foram medicados e recomendei que continuem tendo atendimento. Não tiro o mérito do Estado em tomar o controle da situação da unidade”, disse o promotor de Justiça.
De acordo com Schneider, antes da operação pente fino quem comandava o presídio eram os detentos. “Na unidade estava o caos instalado, pois lá dentro eles faziam o uso de entorpecentes, tinham o poder de armas artesanais e usavam de celulares para comandar o crime, aplicar golpes de falsos sequestros e outros crimes fora da unidade”, revelou.
Conforme o promotor de Justiça,  até então, ele acredita que não houve violação aos direitos humanos dos detentos. “Mesmo assim, pedimos a instauração de inquérito policial para investigação. Caso seja comprovada alguma violação, o MP irá intervir na situação para garantir o direito dos reeducandos”, ressaltou Henrique Schneider.
Ele reiterou que o MP,  desde os primeiros dias após o começo da operação pente fino na Mata Grande, vem recebendo várias denúncias de agressões contra detentos. “Não adianta chegar uma enxurrada de denúncias. Isso não vai fazer com que o MP deixe de apoiar a retomada da unidade ao comando do Estado”, avisa o representante do Ministério Público.

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