Na tarde de ontem (23), o Conselho Municipal de Cultura realizou uma reunião com representantes de associações ligadas a grupos culturais para a discussão de temas que englobam a cultura local e a criação de políticas públicas voltadas para esta área. No entanto, registrou-se apenas a participação de um representante na reunião, a Associação Poguba, de artesãos.
“Infelizmente, para a desvalorização da cultura de Rondonópolis, apareceu apenas um representante”, desabafa o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Max Ferraz.
Max ressalta que, a reunião era de suma importância porque deveria dar continuidade às ações elaboradas durante o XXIX Encontro de Prefeitos e XI Encontro de Gestores Sociais e Primeiras-damas realizados entre os dias 9 e 11 de maio, em Cuiabá.
A gerente do Departamento de Cultura da Secretaria Municipal de Esporte Cultura e Lazer, Sandra Turcato, explica que o maior anseio dos municípios do Estado de Mato Grosso é descentralizar os recursos da cultura. No entanto, para isso, segundo ela, é necessário a união dos representantes das associações da cidade para de fato assumir o compromisso. “É importante a participação de todos os representantes nas reuniões convocadas pelo Conselho de Cultura para discutir os vários assuntos necessários e a partir das discussões, será marcada uma conferência para estudar a criação de um órgão gestor para começar a expansão da cultura da cidade”, menciona.
A técnica em assuntos culturais do Departamento de Cultura, Lucinete Rodrigues de Oliveira, informa que o Departamento está confeccionando um sistema de dados culturais de Rondonópolis. “Esses cadastros feitos junto às associações serão importantes para justificar a vinda de recursos para Rondonópolis. Aqueles representantes de associações que já tem cadastro com o Departamento, nos procure novamente, porque precisamos atualizá-los”.
Já Sandra Turcato finaliza dizendo que a única forma de Rondonópolis conseguir expandir a cultura é por meio da participação das associações nas ações promovidas pelo Conselho de Cultura e o Departamento. “O cadastro é um meio de apresentar a existência daqueles artistas e é a partir dele que iremos conseguir mais recursos”.
Para este ano, o Fundo Nacional de Cultura tem recursos estipulados na ordem de R$ 216 milhões. Esse valor é dividido entre os Fundos Municipais e Estaduais de todo Brasil.
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