O comandante geral da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, coronel Osmar Lino Farias, informou ontem (18), por meio de uma nota oficial distribuída à imprensa, que ainda não havia recebido oficialmente a denúncia sobre a acusação de agressão e cárcere privado supostamente praticados pelo comandante do 4º Comando Regional Sul de Policiamento Militar, coronel Valdivino Tavares Pimentel, contra a esposa e advogada Adriana Jesus Carvalho, de 29 anos de idade, na última sexta-feira (15), no interior do quartel em Rondonópolis.
Mas, ele informa, por meio da nota, que assim que for comunicado pela vítima, dará início à apuração dos fatos, com a abertura de um inquérito administrativo.
REINCIDENTE
Na nota, o coronel lembra que não é a primeira vez que há uma denúncia desta natureza feita pela advogada Adriana contra o marido. A primeira denúncia, segundo o comandante Lino Farias, teria ocorrido em Cuiabá, ainda no comando geral do coronel Antônio Benedito Campos Filho, que na época instaurou procedimento administrativo. Mas, como houve a retirada da queixa feita por Adriana, o processo foi arquivado.
Desta vez, afirma o coronel Farias, “se mantida a denúncia, o inquérito será concluído e as medidas administrativas serão tomadas.”
Conforme notícia divulgada pelo A TRIBUNA, em sua edição de domingo, a advogada procurou o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC) de Rondonópolis, na noite de sexta-feira (15), onde registrou um Boletim de Ocorrências, acusando o marido, coronel Valdivino Pimentel, de tê-la agredido, ameaçado e mantido sob cárcere privado, em seu gabinete no interior do quartel da unidade militar, chegando inclusive a algemá-la.
A advogada passou por exames de corpo delito no IML e prometeu cobrar das autoridades estaduais uma resposta e uma punição para o marido.
Grato pela publicação. A Tribuna mostrou coerência.
Tambem está obvio o filtro que fazem nos comentários, parecendo o jornal nao manter imparcialidade com a livre imprensa.
Hoje faço minha última tentativa de comentário para esta coluna, pois os critérios para publicação são por demais “rígidos”, ou incomada alguém e o orgão não que ficar de mal com ninguém. Faço comentários ao Jornal da tarde, Uol, Blog jovem pan e sempre tive a oportunidade de meus comentários serem publicados, talvez por não ser assinante os mesmos não são divulgados. Grato e Boa Noite.
Mas tem que dar em alguma coisa sim, uai. Basta que nós da sociedade sejamos mais vigilantes e cobramos mais da justiça que deve ser para todos, conforme a Lei.
Mas que “belo” exemplo para a sociedade e para a própria PM, pois os desmandos acontecem com frequência. Basta se fazer uma retrospectiva.
Quer saber? Não vai dar em nada.