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Rondonópolis
, 17 junho 2024
 
 

Região vive situação mais crítica da década

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Situação alarmante: vista da área urbana de Rondonópolis desaparece totalmente em meio à fumaça
Situação alarmante: vista da área urbana de Rondonópolis desaparece totalmente em meio à fumaça

A intensidade de incêndios e queimadas na região sul de Mato Grosso já vem sendo considerada como a mais crítica dos últimos anos. Faz cerca de cinco meses que não chove em Rondonópolis. A longa estiagem, associada às altas temperaturas, ventos e baixa umidade do ar, tem alastrado com facilidade os focos de incêndios por terrenos baldios, fazendas e áreas de reserva. Com 16 anos no Corpo de Bombeiros, o tenente coronel Vanderlei Bonoto Cante atesta nunca ter visto uma situação tão crítica como a deste ano.
Na verdade, o grave quadro de seca e incêndios não é uma realidade só de Rondonópolis e região, mas de todo o Mato Grosso e região Centro-Oeste. O comandante do Comando Regional do 3º Batalhão de Bombeiro Militar (BBM), tenente coronel Bonoto, observa que 2010 tem sido um ano atípico. Diante da grande demanda por pedidos de ajuda, por exemplo, ressalta que tem sido impossível, em certas ocasiões, atender a todas as chamadas. Por isso, está sendo dada prioridade para os casos mais graves de incêndios, em especial os que colocam vidas humanas em risco.
Agravando a situação, antes da chuva de maio, Rondonópolis já tinha enfrentado um veranico por quase dois meses. Para piorar, o tenente coronel Bonoto lembra ainda que a região viveu dois anos – 2008 e 2009 – sem quadros de incêndios e queimadas em excesso, colaborando para que a pastagem e vegetação tomassem corpo novamente e agravassem este ano o controle das áreas atingidas pelo fogo. No entanto, faz críticas à falta de conscientização da população. “Todos os incêndios em fazendas começaram próximo às estradas”, observa.
O tenente coronel Bonoto pontua que, apesar do tempo seco, a origem desses incêndios que tem se alastrado na zona rural da região está na ação humana. Nesse sentido, argumenta que, se as pessoas não provocassem esses incêndios, não haveria necessidade de estar atuando no seu controle. Ele reforça que as pessoas devem se conscientizar que as queimadas e incêndios são, acima de tudo, uma ameaça à saúde pública e à vida.
CASOS NA REGIÃO – Após um começo de semana crítico, com um surpreendente número de incêndios em fazendas da região, conforme já antecipado pelo Jornal A TRIBUNA, o Corpo de Bombeiros teve uma quinta-feira (23/09) mais amena e com menos serviço. O número de registro de incêndios caiu ontem. Mesmo assim, a cidade voltou a ser encoberta totalmente pela fumaça, consequência dos intensos focos de calor do começo de semana.
Nesta quinta-feira, alguns focos de incêndio que chamavam a atenção na região estavam concentrados na região do Pontal do Areia, em Rondonópolis, em direção ao Vale Rico, em Guiratinga, e na localidade rural do Bananal, também em Rondonópolis. Em ambos casos, o Corpo de Bombeiros dispôs cinco homens e uma viatura para tentar debelar as chamas das pastagens e vegetação.

Veja também: Previsão de chuva agora apenas no começo de outubro

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  1. Sobre a matéria “Região vive situação mais crítica da década” quero dizer que a situação em Rondonópolis está realmente absurda, insustentável, e já deveria ser considerada situação de emergência, com decretação de paralisação das atividades. Também é absurda as contradições do jornal A TRIBUNA que há algum tempo vem publicando matérias sobre as altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar em nossa região, ao mesmo tempo em que informa na capa previsões de tempo totalmente desvinculadas da realidade, principalmente no que se refere à umidade relativa do ar, apresentando previsões de umidade que variam entre 25% e 70% quando a realidade é que temos vivido entre 10% e 30%. Comparando as informações do jornal A TRIBUNA vê-se claramente que elas são colhidas junto ao portal CLIMATEMPO que também vem apresentando informações nada condizentes com a realidade e totalmente diferentes das informações apresentadas em outros portais de climatologia tais como INMET, CPTEC, TEMPO AGORA, CANAL DO TEMPO, JORNAL DO TEMPO, INFOTEMPO, etc.

  2. O Estado não está devidamente aparelhado para dar combate aos incêndios e, o mais grave, muitos proprietários de fazendas e sitiantes são os responsáveis pelo grande número de incêndios, de modo que essas pessoas somente pensam em seu próprio umbigo, prejudicando toda uma população, a ponto de internação em hospitais. São irresponsáveis e deveriam ser acionados na justiça, seja ele quem for, pois da maneira como agem livremente, sem nenhum impecilho, pois a fiscalização é uma piada, vão continuar todos os anos a tocar fogo em todo o Mato Grosso. Pesadas multas e cadeia neles é a solução.

  3. Com o fenômeno El nino e El nina, o governo do Estado tem orgãos que sabem em que época do ano que vai chover ou vai fazer seca. Contudo pecou feio junto à população em não repassar essas informações aos órgãos de combate e prevenção de incêndios. Pois em Mato Grosso não temos sequer uma aeronave para combater queimadas! Com os Milhões desviados pela corrupção, o gov. do Estado conseguiria equipar o estado com aviões e helicopteros de combate a incendios, e a população não sofreria tanto com o caos que se instalou no Estado com tanta fumaça encobrindo-o e aumentando as doenças respiratórias e complicando as demais!!!

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