A Associação Falcêmicos de Mato Grosso estará hoje, a partir das 9h, na Praça Brasil, orientando a população sobre a anemia falciforme. “O nosso objetivo é chamar a atenção das pessoas sobre a doença e conscientizar”, antecipou Rosalino Oliveira, que faz parte da associação e esteve ontem em visita à redação do A TRIBUNA acompanhado do filho Thiago, que tem a doença.
Oliveira ainda destacou que em Rondonópolis o número de casos da doença é grande e só perde para a Capital do Estado. Ele disse que hoje a associação estará na praça também distribuindo panfletos educativos sobre a doença.
Fora isso serão distribuídos às pessoas que tem a anemia cobertores que a entidade recebeu. “O problema é que eles não podem sentir frio, em razão de sentirem muitas dores no inverno”, explicou.
Rosalino Oliveira esclarece que, em Mato Grosso, o teste do pezinho, que é a única forma de diagnosticar a doença, está sendo feito gratuitamente pela rede pública de saúde.
Porém, ele demonstrou uma preocupação com o futuro, que é a falta de hematologistas no Estado. “Não temos número suficiente para atender a demanda”. O hematologista é o médico responsável pelo atendimento dos pacientes com a doença.
Este mês completa 100 anos do primeiro diagnóstico da anemia falciforme no Brasil.
A doença tem como sintomas crises dolorosas, infecção, febre, icterícia (olhos amarelados), retenção de sangue no baço, úlcera de pernas, acidente vascular cerebral e acidente vascular encefálico, além da síndrome da mão e do pé, que é uma inflamação aguda das articulações dos tornozelos, punhos, mãos e pés, que geralmente ocorre no primeiro ano de vida.
A associação ainda está à disposição para orientar os casos pelo telefone (65) 3052-0201 ou (65) 9982-0284, além do email: [email protected]. e ainda há o site www.asfamt.com.br
