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, 20 maio 2024
 
 

MT já registra 76 focos de ferrugem asiática

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De acordo com o Consórcio Nacional Antiferrugem, em que a Aprosoja é uma das participantes, na safra atual houve uma significativa antecipação da doença em quase todas as regiões produtoras brasileiras
De acordo com o Consórcio Nacional Antiferrugem, em que a Aprosoja é uma das participantes, na safra atual houve uma significativa antecipação da doença em quase todas as regiões produtoras brasileiras

De acordo com os dados da terceira edição do Projeto Antiferrugem da Aprosoja/MT de novembro do ano passado até o final da manhã de ontem (5) já são 76 focos confirmados de ferrugem asiática na safra 2009/2010 em Mato Grosso, contra apenas três casos registrados na safra 2008/2009. O aumento da incidência da doença no estado é de mais de 2000%.

No total de novembro até ontem foram 1882 amostras analisadas pelo projeto, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 985 amostras, o que significa crescimento de mais de 100% no número de amostras analisadas. A região Sul é a que tem o maior número de casos com 59 focos, sendo 16 no município de Itiquira. As amostras estão sendo coletadas pelos próprios produtores de soja e pelos supervisores de campo da associação e são levadas para análise nos 18 minilaboratórios da entidade que estão localizados nos municípios núcleos.

De acordo com o presidente da Aprosoja/MT Glauber Silveira o clima tem favorecido o aparecimento da doença. “A abundância de chuvas é o fator de maior peso na safra atual para o aparecimento da ferrugem na maioria das regiões produtoras”.

Antes mesmo da confirmação dos primeiros casos em novembro, a Aprosoja vem alertando para a necessidade de intensificar o monitoramento e de redobrar os cuidados. “Em algumas regiões a colheita já começou, isto também facilita a propagação do fungo e favorece o surgimento da ferrugem”, lembra Glauber.

De acordo com o Consórcio Nacional Antiferrugem, em que a Aprosoja é uma das participantes, na safra atual houve uma significativa antecipação da doença em quase todas as regiões produtoras brasileiras. Já as safras 2007/08 e 2008/09 que tiveram menor volume de chuvas, também foram aquelas com menor número de casos confirmados da ferrugem asiática no país.

Dados históricos e levantamentos de perdas feitos pelo Consórcio mostram ainda que epidemias de ferrugem asiática consideradas de moderadas à severas ocorreram de maneira generalizada na safra 2006/07, ano em que o fenômeno El Niño também foi considerado moderado. Para o Consórcio, as condições atuais de temperatura do oceano pacífico, acima do normal na região de abrangência do fenômeno, são similares à safra 2006/07, sendo que a persistência do El Niño nos próximos meses, poderá significar riscos de epidemias.

O presidente da associação Glauber Silveira alerta ainda que a incidência da doença poderá aumentar se as chuvas continuarem bem distribuídas em janeiro. “Por isso não pode haver falhas no monitoramento e nem nas aplicações de fungicidas, que devem ser feitas no momento certo e nas quantidades indicadas por técnicos”.

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