A proliferação da dengue na cidade fez com que as autoridades de saúde intensificassem as ações de prevenção e controle da doença. Enquanto o mês de outubro registrou 53 casos confirmados de dengue clássica na cidade, novembro confirmou 155 casos de dengue clássica, 04 com complicações e 12 do tipo hemorrágica. Até a metade do mês de dezembro foram 73 casos confirmados de dengue clássica, nenhuma complicação e nenhum caso do tipo hemorrágica. Neste sábado (19/12), o Município antecipa a campanha 2010 de mutirão de limpeza dos terrenos baldios.
O coordenador do Departamento de Saúde Coletiva de Rondonópolis, Alencar Libano, observa que uma das preocupações reside em relação à prevenção do vírus 2 da dengue, presente em todo o estado de Mato Grosso e que evolui para dengue hemorrágica. Por isso, enfatizou a necessidade de um trabalho intenso para que o número de casos da dengue não salte abruptamente. Nesse contexto, observou que está com equipe de visitação e controle químico em campo neste fim de ano. Vale informar que o mutirão de limpeza dos terrenos baldios começará pelo bairro Jardim Iguaçu, incluindo a notificação dos proprietários.
Mesmo com a situação verificada, Alencar pontuou que o quadro de Rondonópolis está bem mais ameno do que o de outras cidades críticas quanto à dengue, a exemplo de Cáceres, Sinop, Tangará da Serra, Cuiabá, entre outras. Ele situou que, para cada 1 mil pessoas, existem 05 casos positivos de dengue em Rondonópolis e, para cada 1 mil pessoas, existem 20 casos positivos de dengue em Cuiabá. Também adiantou que, neste fim de ano, não houve nenhuma morte por dengue hemorrágica em Rondonópolis.
O coordenador pediu a ajuda da população no combate ao mosquito da dengue, para que todos promovam a devida limpeza de quintais, jardins e terrenos. Em casos de sintomas da doença, a orientação é para que as pessoas procurem o médico de imediato, porque um fatores que leva à complicação da dengue é a demora no seu tratamento. Os principais sintomas da dengue são febre alta, dores no corpo, dores nos olhos e na cabeça.
Denúncias de locais propícios à proliferação do mosquito transmissor da doença podem ser feitas pelos telefones 3411-5023/3411-5188.
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