Egídio vai permanecer fora da equipe do Palmeiras. A decisão, que já havia sido tomada antes da partida contra o Vasco, no domingo passado (13) (empate em 1 a 1 em jogo realizado no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda-RJ), será mantida por Cuca pelo menos até o clássico diante do São Paulo, no dia 27 de agosto. Assim, ele não estará nem sequer entre os relacionados para o duelo com a Chapecoense, amanhã (20), às 18h, no Palestra Itália, em São Paulo (SP), pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista coletiva na tarde de ontem (18), na Academia de Futebol, o treinador do Verdão falou sobre a situação do jogador e pediu respeito ao atleta. O camisa 6, que tem contrato com o clube até dezembro, vive a expectativa de completar 100 jogos com a camisa palmeirense.
“Estamos lidando como lidamos com uma pessoa boa e honesta como é o Egídio. É um momento ruim que ele vive pela cobrança. Ele está trabalhando tranquilo, se preparando ainda melhor para a sequência que vai ter. Ele tem 92 jogos, quero fazer, dentro do possível, ele ter 100 jogos. Ele merecendo ser o titular, nos treinamentos e na sequência. Não é uma marca qualquer”, explicou o treinador.
Marcado pelos erros na Copa do Brasil e, principalmente, na Libertadores, Egídio vem sendo preservado pela comissão técnica. Após perder a cobrança de pênalti que determinou a eliminação do Verdão contra o Barcelona de Guayaquil, do Equador, no torneio continental, o lateral foi xingado por alguns torcedores. Publicamente, acabou defendido pelos companheiros na Academia de Futebol.
Além de Egídio e Michel Bastos, Cuca também pode utilizar o zagueiro Juninho improvisado na lateral esquerda. Antes opção pelo lado de campo, Zé Roberto agora vem sendo escalado no meio de campo.
PUNIÇÃO
O Palmeiras foi punido por conta das brigas entre torcedores que ocorreram no dia do duelo contra o Sport. Ontem, o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou o time paulista por conta dos conflitos protagonizados nas imediações da Arena Pernambuco e decretou que o Verdão não poderá contar com torcida visitante durante sete partidas.
Além disso, os torcedores organizados do Alviverde estão proibidos de comparecer ao Estádio com seus adereços, sendo camisas e bandeiras, nos próximos sete jogos no Palestra Itália. Na visão do STJD, os palmeirenses foram os responsáveis pelos tumultos do dia 23 de julho, no Recife (PE). O Sport foi absolvido.
Logo após a determinação, o Palmeiras apontou que iria entrar com recurso. A pena foi rechaçada pelo presidente Maurício Galiotte, que achou um absurdo o fato de a equipe alviverde ser responsabilizada por eventos que aconteceram do lado de fora do Estádio.
“O nosso entendimento é de que houve um equívoco no julgamento do STJD. O clube não tem qualquer responsabilidade sobre o que acontece fora do Estádio e, por isso, não cabe essa punição. O Departamento Jurídico do Palmeiras já está tomando as providências necessárias para cuidar desse caso. Tenho certeza de que o STJD vai rever essa incorreta decisão que pune o Palmeiras e seu torcedor”, avisou Galiotte.
As cenas de agressão entre torcedores alviverdes e rubro-negros foram protagonizadas antes e depois da vitória do Palestra por 2 a 0. Um total de 54 pessoas foram presas, e a Arena Pernambuco divulgou um comunicado oficial relatando os confrontos e “arruaças”.
