Por mais que o Inter esbraveje contra a arbitragem e os supostos prejuízos no Gauchão, há um fato que não pode ser deixado de lado: a campanha é decepcionante na competição. A quatro rodadas do final da fase de grupos, o time está fora da zona de classificação e segue próximo aos times da ponta de baixo da tabela.
A derrota por 1 a 0 para o Juventude na tarde deste último domingo confirmou as dificuldades pelas quais a equipe enfrenta ao longo do torneio. Em sete rodadas, só conseguiu uma vitória – 1 a 0 sobre o Brasil de Pelotas. Com o resultado em Caxias do Sul, o Inter soma sete pontos e ocupa somente o nono lugar entre 12 participantes.
O rendimento é tão fraco que, com dois revezes (2 a 1 para o Novo Hamburgo e 1 a 0 para o Juventude), consegue ter um saldo negativo. São nove gols sofridos e apenas oito anotados. A única vez em que não foi vazado ocorreu justamente no triunfo diante do Xavante.
A insólita situação não dá mais espaço para deslizes. Com 11 pontos de desvantagem para o líder Novo Hamburgo, buscar a primeira posição é uma utopia. Até garantir uma vaga entre os quatro primeiros, que garante vantagem na disputa das quartas de final, se mostra delicada.
Atual quarto colocado, o Grêmio soma 11 pontos e ainda com um jogo a menos – enfrenta o Brasil-Pel nesta quarta-feira. O clube, que antes tinha como certeza a vaga entre os quatro melhores, já fala em “lutar até o fim” para seguir na luta pelo heptacampeonato.
– A prioridade é o Gauchão. A Série B vem depois. Não podemos trabalhar em cima de hipótese. Faltam quatro rodadas e no final nós conseguiremos a classificação. Lutaremos até o fim para conseguir – projeta o técnico Antônio Carlos Zago.