Ainda não foi desta vez que os dirigentes do Santos obtiveram sucesso nas negociações para atender aos pedidos de reforços do técnico Muricy Ramalho. O vice-presidente, Odílio Rodrigues Filho, e o superintendente de futebol, Felipe Faro, viajaram no último domingo para a Argentina, fizeram um rastreamento nos principais clubes à procura de bons negócios, mas retornaram nesta terça-feira de mãos abanando. Entre os jogadores pretendidos, quatro são do Vélez Sarsfield: o volante/lateral Gino Peruzzi, de 20 anos, e os meias Ariel Cabral, de 24, Augusto Fernández, de 26, e Juan Martínez, de 26.
“Fomos saber da realidade do futebol argentino e o que constatamos é que os clubes esperam por propostas de fora do continente, o que deixa os jogadores muito valorizados”, afirmou Odílio. Mesmo sem obter êxito na primeira tentativa, o Santos fez propostas pelos jogadores que interessam ao clube e deixou negociações em aberto que podem evoluir nos próximos dias. “Foi um início de entendimento com clubes sul-americanos. Além dos jogadores do Vélez, temos interesse em outros pertencentes ao Boca Juniors, ao River Plate e também da Universidad de Chile”, confirmou o gerente de futebol, Ney Pandolfo, sem falar de nomes e posições.
Nesta terça, Odílio, Faro e a alta cúpula santista se reuniram na Vila Belmiro para discutir o futuro do futebol santista. O ponto convergente é que há necessidade da chegada de reforços com capacidade para mudar a maneira de o time jogar. Sem dinheiro, o Santos tem poucas alternativas para se reciclar. Uma delas é contar com a ajuda de investidores dispostos a apostar na valorização de promessas atuando ao lado de Neymar.
Outra é fazer parcerias com os clubes detentores dos direitos dos jogadores para lucrar em negociações futuras para a Europa. A tentativa de comprar a prazo não deu certo. Pelo menos com os argentinos.
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