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EaD: vale a pena fazer?

Número de cursos vem aumentando e as avaliações já são as melhores

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O ensino a distância (EaD) vem crescendo no Brasil e 28% já usam a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de acesso. Mas ainda existem muitas dúvidas se vale ou não o investimento na comparação com o presencial. Um dos questionamentos está relacionado a qualidade.

Na mais recente avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que mede a qualidade do ensino superior, o percentual do chamado EaD com notas máximas superou o de presenciais. Os dados, que são do indicador ao Conceito Preliminar de Curso (CPC), referentes a 2018, foram divulgados pelo Enep em dezembro do ano passado.

 

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Ao todo, 2,7% dos cursos EaD obtiveram conceito 5, enquanto apenas 1,6% dos presenciais alcançaram o mesmo patamar. O CPC classifica os cursos em uma escala de 1 a 5. O conceito 3 reúne a maior parte dos cursos. Aqueles que tiveram um desempenho menor que a maioria recebem conceitos 1 ou 2. Já os que tiveram desempenho superior à maioria, recebem 4 ou 5.

Ainda considerando as modalidades de ensino, mais cursos distância (94,5%) obtiveram conceito superior a 3: 94,5%. Entre os cursos presenciais, 86,7% obtiveram conceitos entre 3 e 5. Na relação de cursos com pior desempenho, o CPC 2018 apurou uma maior participação da modalidade presencial.

Muitos estudantes têm dúvidas se o melhor caminho é um EaD ou um curso presencial. Há casos nos quais não há outra opção, seja pelo tempo disponível para estudar, a existência do curso desejado na cidade e o custo do investimento.

Quem acaba optando pelo EaD deve verificar, em primeiro lugar, se a graduação desejada é oferecida na modalidade a distância. Depois, explica a analista comportamental e pedagoga carioca, Mariza Baumbach, é necessário fazer uma análise sobre a instituição e se o curso está autorizado pelo MEC. Ela ressalta que há muitas plataformas que oferecem cursos livres e no final o aluno terá apenas um certificado de participação e não um diploma.

A opção pelo EaD traz algumas facilidades para os estudantes como a não necessidade de se deslocar até uma faculdade ou de ir apenas uma vez por semana ou quando é necessário fazer a prova. Esta modalidade, contudo, pode trazer certas dificuldades.
Mariza argumenta que é necessário ter um ótimo gerenciamento do tempo. “O ritmo dos estudos é determinado pelo estudante. Ele tem uma quantidade de horas que deve estar presente na plataforma, mas como ele vai gerenciar é uma questão que vai ter que decidir. Se ele não separar um tempo, não criar uma rotina de estudos, um hábito, pode ter dificuldades”, ressalta.

Um outro ponto comentado por Mariza é sobre o preconceito existente com relação aos cursos a distância. “Não deveria acontecer, mas assim como acontece nas faculdades particulares em comparação as públicas, também acontece no ensino a distância. Isto se deve ao fato de ser algo muito recente no Brasil, mas vai diminuir ao longo dos anos.”

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