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, 16 maio 2024
 
 

Líderes mundiais vão de espanto a euforia com vitória de Trump

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Donald Trump contraria todas as pesquisas e se elege presidente dos Estados Unidos
Donald Trump contraria todas as pesquisas e se elege presidente dos Estados Unidos

Brasília

Os líderes internacionais demonstraram reações diversas após os Estados Unidos elegerem o magnata Donald Trump nesta quarta-feira (9) como seu futuro presidente. As informações são da Agência Ansa. A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que quer manter uma “colaboração estreita” com o novo governo e ressaltou que os dois países estão ligados por “valores em comum” como a “democracia, liberdade e o respeito às pessoas”.
Seguindo a mesma linha, a premier britânica, Theresa May, ressaltou que os norte-americanos são parceiros “estreitos e vizinhos” e que isso não mudará com as eleições. Ela parabenizou Trump e disse querer debater a “relação especial” entre as duas nações “na primeira ocasião possível”.
Já o presidente chinês, Xi Jinping, disse em telegrama enviado a Trump que está “ansioso” para ter novas conversas com o presidente que devem se seguir “sem conflito e sem confrontação” com base “no princípio de respeito mútuo”. O mandatário ainda ressaltou que espera uma relação “win win” com o novo governo, ou seja, boa para os dois lados.
A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, solicitou uma rápida cooperação com a nova administração, ressaltando a importância de trabalhar em constante contato perante à crescente ameaça nuclear representada pela Coreia do Norte.
O governo turco também parabenizou Trump através de seu presidente, Recep Tayyip Erdogan, e por seu premier, Binali Yildrim. “O povo norte-americano fez sua escolha e com essa escolha os EUA iniciam uma nova fase. Desejo um futuro feliz para os Estados Unidos, interpretando favoravelmente a escolha do povo”, disse Erdogan.
Já Yildrim lembrou do imbróglio político envolvendo o clérigo Fethullah Gullen, acusado por Ancara de tentar um golpe de Estado no país, e que mora nos EUA. “Parabenizo Trump e convido abertamente o novo presidente a fazer a extradição urgente de Fethullah Gulen, mente, executor e autor da tentativa fracassada de golpe de Estado em 15 de julho”, afirmou o premier.
Entre as reações mais positivas, está a do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que afirmou que Trump “é um amigo sincero do Estado de Israel” e que ambos agirão para levar “a segurança, a estabilidade e a paz” para a região.
“O forte laço entre EUA e Israel baseia-se em valores, interesses e destinos em comum. Estou seguro que Trump e eu continuaremos a reforçar a especial aliança entre os dois países e a elevaremos a novos níveis”, disse Netanyahu.
Quem também felicitou o magnata foi o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, que foi o primeiro líder internacional a telefonar para o novo titular da Casa Branca. “Desejo sucesso em seu trabalho e desejo uma nova era de relacionamento entre os dois países com um reforço nas relações de cooperação em todos os níveis”, disse al-Sisi.
O premier húngaro, Viktor Orbán, também comemorou a eleição de Trump dizendo que essa era uma “notícia magnífica” e que a democracia “ainda está viva”. Na América do Sul, além do presidente brasileiro Michel Temer, o argentino Mauricio Macri, parabenizou o novo chefe de Estado e disse que “espera poder trabalhar juntos pelo bem de nosso povo”.
ONU
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, parabenizou presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pela sua vitória sobre Hillary Clinton.
O sul-coreano está em seus últimos meses no cargo, já que será substituído pelo português António Guterres. “Parabenizo Donald Trump pela sua eleição como 45º presidente dos Estados Unidos, ao fim de uma campanha dividida. A unidade na diversidade é um dos maiores pontos de força desse país, e encorajo todos os americanos a permanecerem fiéis a esse espírito”, disse.
OBAMA
O presidente Barack Obama disse que está pronto para receber o presidente eleito Donald Trump na Casa Branca hoje (10) para assegurar uma “transição bem sucedida entre nossas presidências”. Em um comunicado à imprensa na Casa Branca Obama disse: “Estamos agora torcendo para que [Donald Trump] tenha sucesso em unir e liderar o país”.
Em um telefonema a Trump, mais cedo, o presidente Obama o convidou para uma visita hoje à Casa Branca. Hillary Clinton, a candidata derrotada pelo Partido Democrata, também foi convidada.
O secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, disse que o presidente Obama expressou “admiração” pela forte campanha empreendida por Hillary Clinton em todo o país.

Efeito Trump: dólar fecha em alta e Bovespa registra queda

O dólar comercial fechou o dia ontem (9) cotado a R$ 3,2110, com alta de 1,38%. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) fechou o pregão em queda. O principal índice da bolsa, o Ibovespa, encerrou o dia com retração de 1,4%, aos 63.258 pontos. Às 10h12, o índice chegou a bater -3,15% (61794 pontos), mas se recuperou no decorrer da tarde.
As ações que mais caíram foram Kroton ON NM (-4,55%), Cemig PN (-3,52%) e Energias Br ON (-2,9%). As que tiveram as maiores altas foram Gerdau PN (6,36%), Vale ON (4,3%) e Fibria ON (3,96%). O volume de ações negociadas hoje foi de R$ 11.506.998.077.
EFEITO TRUMP
Segundo o analista de investimentos da corretora Rico, Roberto Indech, o comportamento de ontem da Bolsa de Valores foi marcado pela volatilidade, em razão da eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, resultado anunciado na madrugada de ontem.
“Não há estabelecido nenhum tipo de diretriz de política econômica para o governo Trump. Esse é o grande ponto de interrogação, e por isso os mercados acordaram nervosos hoje [ontem]. Agora é momento de sentar, aguardar e ver realmente quem vai formar essa equipe econômica e quais serão as diretrizes daqui para a frente”, ponderou.
De acordo com Indech, no entanto, os mercados, em geral, deverão reagir nos próximos dias com instabilidade, mas a tendência não deve atingir o cenário brasileiro. “O mercado nacional está extremamente focado na aprovação da PEC [Proposta de Emenda Constitucional] que limita os gastos. E vai continuar focado no momento político do país e nas medidas de ajuste fiscal”, ressaltou.

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