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, 16 maio 2024
 
 

Senador pede afastamento de Sarney

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O presidente do Senado, José Sarney, preside sessão em que parlamentares da oposição cobraram atitudes firmes contra a crise institucional pela qual a Casa passa
O presidente do Senado, José Sarney, preside sessão em que parlamentares da oposição cobraram atitudes firmes contra a crise institucional pela qual a Casa passa

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pediu ontem, 22, o afastamento do senador José Sarney (PMDB-AP) da presidência da Casa por 60 dias, até que todas as denúncias contra o Senado sejam apuradas. “Espero que ele se afaste e passe o cargo para o vice-presidente do Senado (senador Marconi Perillo)”, disse Buarque em discurso no plenário. A avaliação do senador é de que as denúncias estão sendo apuradas em ritmo muito lento.

O senador Cristovam Buarque disse pertencer ao “bloco dos indignados” em relação à revelação de atos secretos na Casa e contou entender como “uma espécie de chantagem” a divulgação de um ato que diz que a sua mulher, funcionária da Câmara há 26 anos, aparece “emprestada” ao Senado. “Eu nunca fui intimidado diretamente por Agaciel (Maia, ex-diretor-geral) não, mas eu entendo isso como uma espécie de chantagem sim, de ameaça. E aí ficou citando nomes, o meu, do Pedro Simon (senador do PMDB-RS) querendo me intimidar como se eu tivesse o rabo preso, mas eu não tenho rabo preso”, afirmou.

Segundo o senador, na última sexta-feira, foi distribuído um decreto, “um ato de Agaciel”, que mostra que a sua esposa, Gladys Pessoa de Vasconcelos Buarque, teria trabalhado algumas semanas na liderança do PDT no Senado, sem gratificação. “Agora distribuíram o ato que ela veio para cá (Senado) mas não o da devolução dela. Como se ela fosse nomeada por aqui. Ela não é nomeada, trabalha na Câmara”, explicou.

Gladys teria abandonado a função quando mudaram as regras que exigiam que para mudar da Câmara para o Senado era necessário uma gratificação.

No entanto, Buarque afirma nunca ter sido “intimidado diretamente por Agaciel”. “Não sei se foi ele. Eu nunca fui intimidado diretamente por Agaciel não, mas eu entendo isso como uma espécie de chantagem sim, espécie de ameaça, mas eu não tenho o que esconder, então eu não tenho problema. Agora eu não sei se foi o Agaciel”.

MAIS PRESSÃO

Do plenário, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), também deu um recado ao presidente da Casa: “Mas Sarney, lhe digo isso não com felicidade. Vossa excelência não precisa sobreviver, quem precisa sobreviver é o Senado”. E disse que: “Se tiver senador envolvido nisso, precisa ir junto. Defendo a demissão”. (Fonte: Agência Estado)

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