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Griezmann carrega a França à final da Copa

Mesmo aparecendo menos que Mbappé, jogador tem participação direta em metade dos gols franceses no Mundial

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Griezmann se sente pronto para o ponto máximo: conquistar a Copa do Mundo – Foto: FFF/Oficial

Os holofotes estão em Mbappé. Mas o que seria da França sem Antoine Griezmann? Discreto, pelas beiradas, o atacante é fundamental na caminhada francesa até a final da Copa do Mundo. Ele tem participação direta em cinco dos dez gols dos Bleus na Rússia.

Só Harry Kane, da Inglaterra, foi mais ativo – participou de seis gols. Griezmann, contra a Bélgica, nas semifinais, manteve a rotina de protagonismo. Foi ele quem bateu o escanteio que resultou no gol de Umtiti. Na partida anterior, nas quartas de final, contra o Uruguai, já havia sido preponderante: fez um gol e deu a assistência para o outro, de Varane.

O mesmo havia acontecido nas oitavas de final. Griezmann, de pênalti, abriu o placar (e também teve participação indireta no quarto gol da vitória por 4 a 3). Antes, na etapa de grupos, havia sido mais discreto, mas sofreu (e converteu) o pênalti do primeiro gol da vitória sobre a Austrália.

“Foi o objetivo que estabeleci no começo da competição. Comecei devagar para chegar ao topo, e espero que aconteça na final. Trabalhamos para isso, e mais uma vez consegui colocar a bola onde eles gostam”, disse Griezmann depois da partida contra a Bélgica.

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Griezmann desabou no gramado ao fim da partida pelas semifinais. Chorou como um menino. Era o desabafo de um jogador que vem sendo importante para a França há tempos. Em 2006, na Eurocopa, foi eleito o melhor jogador do torneio ao ensaiar a trajetória que repete agora: fazendo uma primeira fase discreta e sendo decisivo no mata-mata. Porém, perdeu a final para Portugal.

“Sendo o artilheiro, perdemos, então eu me disse: ‘Vou tentar fazer menos gols para ver a gente ganha’”, brinca o atacante.

Nos últimos 20 jogos que disputou pela França, Griezmann participou diretamente de 20 gols. Foram 12 gols e oito assistências. E agora ele se sente pronto para o ponto máximo: conquistar a Copa do Mundo.

Se acontecer, ele pode ficar marcado para gerações futuras – como aconteceu com ídolos como Michel Platini e Zinedine Zidane.

“Este é um orgulho para mais tarde. No momento, prefiro pensar no grupo. Podemos falar de gerações depois. Por enquanto, quero apenas ganhar a Copa do Mundo”.

Muito da inspiração de Griezmann, em atitude e personalidade, vem da NBA. Fã do basquete, gosta principalmente do armador Derrick Rose, ex-Chicago Bulls e atualmente no Minnesota Timberwolves. Ele e outro astro, Stephen Curry, do Golden State Warriors, estampam a garrafa térmica que acompanha o jogador todos os dias para tomar mate.

A França disputa a final da Copa contra a Croácia, amanhã (15), às 11h, em Moscou.

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